Primeira audiência do caso de canibalismo em PE. Acusado pode ter matado também em hospital em João Pessoa
Um trio teria assassinado, esquartejado e comido parte do corpo de ao menos duas mulheres em Garanhuns (PE). Menina de 5 anos era obrigada a comer carne humana junto com o trio
Reprodução/SBT
Jorge Negromonte, 50, é acusado de chefiar o trio que matou, esquartejou e praticou canibalismo com ao menos duas mulheres em Garanhuns (PE)
O TJ-PE (Tribunal de Justiça de Pernambuco) vai realizar a partir das 14h desta quinta-feira (25), no Fórum Lourenço José Ribeiro, em Olinda, a primeira audiência do processo de acusação das três pessoas suspeitas de assassinar três mulheres e praticar canibalismo em Olinda e Garanhuns. A audiência deve ouvir nove pessoas indicadas pelo MP (Ministério Público Estadual) e é relativa à morte de Jéssica Camila da Silva Pereira, 17, que desapareceu em 2008, em Olinda.
De acordo com o MP, os acusados do crime, Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, 50, Isabel Cristina Pires da Silveira, 51, e Bruna Cristina Oliveira da Silva, 25, também são apontados de cometerem mais dois assassinatos na cidade de Garanhuns. O tribunal não informou se os acusados irão comparecer a audiência.
A magistrada da comarca de Olinda, Maria Segunda, vai ouvir nove testemunhas das 20 pessoas indicadas pelo MP porque as demais não foram localizadas. Os depoimentos serão usados para reconstituir os fatos e ajudar na elucidação de alguns pontos.
Segundo a denúncia do MP, Bruna é mãe da menina de cinco anos que o trio cuidava desde que ela desapareceu. A menina era obrigada a comer carne humana junto com o trio ao realizar “rituais de purificação”.
Foi em Garanhuns que a polícia descobriu que o trio estava praticando canibalismo e Isabel Cristina vendia empadas recheadas de carne humana com a sobra dos rituais.
Local onde a polícia achou os corpos esquartejados de duas vítimas, em Garanhuns (PE). Os corpos estavam enterrados no quintal de uma residência e fariam parte de um ritual macabro Alexandre Gondim/JC Imagem/AE
Cômodo da casa onde o trio teria assassinado. A filha de cinco anos do casal ajudou a polícia a encontrar os cadáveres, enterrados no quintal do imóvel Alexandre Gondim/JC Imagem/AE
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