No Sertão: Presidente de Câmara Municipal vai acionar justiça contra vereadores da base de oposição

A primeira sessão da Câmara Municipal de Santana dos Garrotes, que ocorreu nessa terça-feira (09), foi marcada por protestos e bate bocas entre os parlamentares. A pauta principal do debate foi a votação as reprovações das contas do ex-prefeito José Carlos Soares, mais conhecido como Drº Carlinhos, referentes a aos anos de 2005, 2007 e 2008, mas devido o tumulto generalizado na Casa Legislativa não houve a votação.

Os vereadores de oposição estão acusando o presidente da Câmara, o vereador Neto Pinto (DEM)-foto-, de protelar a votação e classificaram o ato como omissão do presidente por não ter comunicado o ex-prefeito José Carlos sobre a votação de suas contas. Neto disse que tem provas da notificação do ex-prefeito sobre a votação e vai acionar a Justiça para provar a sua idoneidade.

“Sou inocente e tenho provas que notifiquei o ex-prefeito dentro do prazo e só botei em votação no dia 06 – após o recesso – porque dois vereadores de oposição protocolaram um requerimento pedindo para ser votado nesse dia, irei provar minha inocência na justiça”, desabafou o presidente.

Entenda o caso
De acordo com o presidente da câmara, no dia 04 de abril chegaram as contas, e tendo um prazo de 60 dias para que a câmara votasse. O presidente colocou em votação no dia 28 de maio, mas com pedido do vereador Lucrécio Bezerra Leite, alegando a não notificação do ex-gestor, não poderia ir à votação. Vindo o ex-prefeito ser notificado no dia 30 de maio pelo o presidente da casa legislativa.

Como a Câmara entrou em recesso no dia 28 de maio as sessões ordinárias só voltariam no dia 01 de agosto, e o prazo final para a votação das contas seria até o dia 04 de agosto. De acordo com o presidente os vereadores de oposição, Zé Paulo e Rênio Macedo protocolaram requerimento solicitando do presidente a inclusão das contas em pauta no dia 06 de agosto, na primeira sessão e não no dia 04. O pedido foi acatado pelo presidente.

No sábado (06), foi a votação, quando o presidente já iria botar pra votar o vereador Lucrécio Bezerra pediu a palavra despertando um fato curioso, que não poderia botar em votação porque as contas já teria passado o prazo pelo o TCEPB que era de 60 dias, no caso permaneceria os pareceres do TCE. O presidente acatou o pedido e deu por encerrado a sessão.

DIÁRIO DO SERTÃO com Ascom

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