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Presos cavam buraco e tentam fugir da cadeia pública de Cajazeiras

No último domingo, 13, alguns presidiários tentaram fugir, e segundo o diretor da Cadeia Pública de Cajazeiras, Chiquinho de Moisés, este fato ocorreu no momento em que um policial estava descansando

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15/12/2009 às 19h37

No último domingo, 13, alguns presidiários tentaram fugir, e segundo o diretor da Cadeia Pública de Cajazeiras, Chiquinho de Moisés, este fato ocorreu no momento em que um policial estava descansando, quando acordou assustado, e ao ouvir um barulho levantou-se, e comunicou ao delegado que tinha alguém batendo na parede da cela: “O agente ligou pra mim, e eu disse, vá na cela e faça de conta que você vai contar os presos, o que você vê, fique quieto. Quando ele abriu, logo viu o rombo. Ele voltou, fechou a sela e eu disse que comunicasse a polícia para cercar a cadeia, que logo eu estava chegando, e quando cheguei, constatei o arrombamento da parede”, esclareceu o diretor da Cadeia Pública de Cajazeiras.

Ele também argumentou que comunicou o caso à Dr. Djacir, juiz das Execuções Penais da Comarca de Cajazeiras, que ordenou que ele colocasse os presos que estavam tentando fugir, na cela dos presos do albergue, já que estes só viriam à noite para dormir. O diretor Chiquinho, ainda afirmou que juntamente com o Dr. Djacir, irá tomar as devidas providências, sobre a cela destes presos que estavam tentando escapar.

Assumido

Chiquinho de Moisés ainda confirmou que um detento assumiu que era ele que estava tentando fugir da prisão: “Ele disse que começou a cavar um buraco na parede da cela, na sexta-feira, e que na hora da passeata do flamengo, iriam fugir”, declarou o diretor. O dirigente da cadeia pública ainda constatou que se tal ação tivesse acontecido, iria acarretar um grande prejuízo, pois poderia ter fugido muitos presos, mas ele deixou claro que ainda bem que tudo foi contornado, não havendo prejuízos para ninguém.

Solução
O diretor ainda ressaltou que está procurando resolver o problema, e que já comprou o material para tampar o buraco, entretanto, Chiquinho de Moisés confirmou que o problema é outro, e muito maior: a superlotação da cadeia, que também está sem estrutura, tendo condições, de suportar somente 35 presos, mas está muito além da sua capacidade, com 150 detentos: “A situação está bem difícil, pois já fizemos todo um levantamento, e vamos buscar uma solução para o problema, porém a transferência dos apenados para outros presídios não é possível, pois todos já estão lotados”, finalizou o diretor.

RAQUEL ALEXANDRE
Da redação do Diário do Sertão

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