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Engenheiro declara que parede do açude de Boqueirão pode romper, revela que manancial não captará grande volume e exige solução da classe política de Cajazeiras. ‘Vamos acordar’

"Qual o plano B para o caso de um colapso no abastecimento em Cajazeiras? Isso é assunto para quem resolver?” Veja vídeo!

Por Diário do Sertão

22/02/2016 às 17h01 • atualizado em 22/02/2016 às 17h08

O engenheiro e empresário cajazeirense, Alexandre Costa se mostrou bastante preocupado esta semana em entrevista a TV Diário do Sertão acerca do principal manancial da cidade, o açude de Engenheiro Ávidos (Boqueirão).

De acordo com Alexandre Costa, o açude que está atualmente com pouco menos de 7% da sua capacidade, que é de 255 milhões de metros deveria ter passado por reforma na estrutura da parede, detectada com grandes fissuras há mais de quatro anos.

Sobre a denúncia do vereador Alysson Lira (Neguim do Mondrian-PDT) dando conta de defeito em uma válvula, ele explicou que é uma comporta móvel e que deveria ter passado por manutenção.

O engenheiro informou que o Açude de Boqueirão não vai mais captar água para abastecer Cajazeiras, especialmente em tempo de crise, pois a parede não suporta e o principal afluente do manancial é a barragem de Boa Vista, que está ‘barrada’ para suprimento da obras do Rio São Francisco.

Segundo Alexandre Costa, a solução imediata para a situação caótica do abastecimento seria a adutora de engate rápido, do governo do estado, para trazer água do açude Lagoa de Arroz e suprir a necessidade da Zona Norte. “Essa medida desafogaria Boqueirão, mas a obra que está 95% pronta está parada desde o mês de dezembro”.

Preocupado com a grave crise hídrica, o empresário criticou a classe política que não se mobiliza para se antecipar aos problemas da sociedade. “Qual o plano B para o caso de um colapso no abastecimento? Isso é assunto para quem resolver?”, indagou Alexandre Costa.

DIÁRIO DO SERTÃO

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