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‘Virose da mosca’ deixa hospitais lotados; crianças são atendidas nos corredores

A direção do hospital emitiu uma nota relatando que em uma semana o número de atendimentos ultrapassou a média mensal.

Por Campelo Sousa

18/02/2016 às 00h01 • atualizado em 18/02/2016 às 18h14

Você já percebeu que os hospitais estão lotados? Não importa se são públicos ou particulares, mas estão! Boa parte dos atendimentos refere-se à doença do momento, chamada de “virose da mosca”. Somente no Hospital Materno Infantil na cidade de Sousa, centenas de crianças são atendidas diariamente, e em vários casos os atendimentos são feitos no próprio corredor do hospital, já que todos os leitos estão lotados.

E se você parar para perguntar o que os pacientes estão sentindo, eles dirão quase a mesma coisa: Diarreia, vômito, febre, dor de cabeça e moleza no corpo, estes são os sintomas desta virose.

Crianças nos corredores do Hospital Materno Infantil (foto: Charley Garrido)

A direção do hospital emitiu uma nota de utilidade pública, confirmando o surto da doença e relatando que em uma semana o número de atendimentos ultrapassou a média mensal. Em entrevista à nossa reportagem, o médico sousense Achilles Vilar falou sobre a virose da mosca e as medidas de como combater a doença.

Nota divulgada pela direção do Hospital

Nota divulgada pela direção do Hospital

O agente transmissor da doença pode ser vírus ou bactéria. O vírus ou a bactéria, transportado(a) pelas moscas, fica alojado(a) nos alimentos ou na água. Somente com a realização de exames é possível detectar qual seja. Os casos de “virose da mosca” aumentaram nas últimas semanas com a proliferação dos insetos neste período chuvoso.

Mulher com o filho no corredor do Hospital (foto: Charley Garrido)

Como combater?
As medidas de combate ao problema são simples e antigos: Sempre lavar bem as mãos e os alimentos antes de comer, procurar conservar bem os alimentos (na geladeira ou cobertos), manter a higiene da casa e sempre beber muita água para evitar a desidratação. As moscas circulam em vários lugares, como lixos, comidas estragadas e animais em estado de putrefação.

DIÁRIO DO SERTÃO

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