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Familías vivem em miséria absoluta

A periferia de Cajazeiras está assoberbada de miseráveis

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03/03/2009 às 15h08

A Desigualdade na política de renda no Brasil leva à miséria, a falta de estudos leva à miséria, o desemprego leva à miséria. A fome também é uma conseqüência da miséria e é sem dúvida a pior conseqüência, pois ela alcança a morte.

E não somente a morte física, literalmente escrita, mas a morte de todos os objetivos, perspectivas e ações, são, portanto o fim.

A periferia de Cajazeiras está assoberbada de miseráveis, que vivem abaixo da linha de pobreza.

Famílias que sobrevivem de programas do governo federal, como o "Bolsa Família", que não resolve o problema da falta de estrutura e condição sub-humana que vivem centenas de cajazeirenses.

O valor distribuído pelo governo, as crianças famintas que vão a escola, mal paga a merenda dos que ficaram em casa.

O retrato fiel da desesperança é registrado diariamente nos bairros e esquinas de Cajazeiras.

A fome do alimento e do saber, a fome da falta de oportunidade de ser pelo menos classificado como pobre e não miserável.

A falta de uma política pública que venha minimizar o sofrimento de muitas famílias, que vivem no mundo da desigualdade social, deixa irmãos cajazeirenses num estágio inferior da condição sub-humana. Cinco famílias, 28 pessoas sobrevivem com o mínimo do mínimo possível na zona sul da cidade. Em setembro do ano passado, reportagens do Diário do Sertão, noticiaram que uma família em Cajazeiras habitava um veículo, passada campanha eleitoral a família continua em estado de miséria, juntamente com outras quatro.

O caso de Dona Maria José dos Santos, 74 anos, do lar, que reside com seis netos, uma filha e o esposo dessa filha, num cômodo pequeno de aproximadamente 4m quadrados é de partir coração, a idosa sofre de inúmeros problemas de saúde, diabetes, reumatismo, alergia e inclusive já foi picada pelo mosquito da Dengue e, outros insetos. Dona Maria reclama do mau cheiro que ali existe, os esgotos á céu aberto, quando chove todo tipo de material orgânico passa na porta da sua casa.

A senhora Maria Célia Moura Furtado, 47 anos, casada, catadora de material reciclável, reclama às autoridades que não há condição nenhuma de viver pior que bicho, nem podem sair do local, pois, o que ela e o esposo, que também é catador de material reciclável, o que conseguem com a coleta nas ruas da cidade, não passa de R$ 20,00 por semana impossibilitando de qualquer forma mudar de vida.

Francisca Dias, 46 anos, do lar, reclama das condições de vida que leva seu esposo, também catador de material reciclável. O idoso Francisco Honório dos Santos, 69 anos, faz alguns “bicos” para sobreviver, pois, o idoso reclama da saúde que não é boa.

Devido ás águas que escorrem trazendo um tremendo mau cheiro, insetos e doenças de todas as espécies, essas pessoas fazem um apelo ao Prefeito Léo Abreu para serem assistidas pela Secretaria de Cidadania e Promoção Social, no tocante, a um auxilio urgente. Além da falta de infra-estrutura, ás famílias, pedem atenção da Secretaria de Saúde, pois, idosos e crianças vivem ao meio animal sem assistência á saúde pública.

Da Redação do Diário do Sertão
Com Informações e fotos do Folha Vip

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