Juiz federal determina afastamento de Salomão e André Gadelha

A 8ª Vara Federal em Sousa, condenou, por crime de improbidade administrativa, o prefeito Salomão Gadelha (PMDB). Na sentença, o juiz Francisco Glauber Pessoa solicitou o indiciamento de mais 7 pessoas, acusadas de envolvimento com desvio de verbas na Secretaria de Saúde. Eles terão que devolver aos cofres públicos R$ 4.422.020,32 (quatro milhões, quatrocentos e vinte e dois mil, vinte reais e trinta e dois centavos)

No entanto, a decisão só terá validade depois que o processo se esgotar, ou seja, após o trânsito em julgado. O prefeito e o vice, André Gadelha, permanecem nos cargos e vão recorrer da sentença ao Tribunal Regional Federal. Se a condenação for efetivada, após o transcurso do processo, Salomão e André perdem os direitos políticos por cinco anos.

A denúncia de desvios de verbas foi feita pelo Ministério Público Federal (MPF). Além de Salomão e do vice, estão na lista da acusação Bertrand Pires Gadelha, Andréa Gadelha, Josena de Andrade Sá, Marta Queiroga e Maria dos Remédios Estrela.

O juiz os condenou a devolver R$ 4.422.020,32 (quatro milhões, quatrocentos e vinte e dois mil, vinte reais e trinta e dois centavos) para os cofres públicos e ainda multa de uma vez o valor do prejuízo.

A sentença é conseqüência da Operação Carta Marcada, realizada pela Polícia Federal no ano passado. Na época, a PF descobriu uma esquema de emissão de notas frias com o objetivo de desvio de recursos públicos.

Na ação, há documentos que apontam para falsificação de assinaturas e uso de notas fiscais frias. Alguns desses casos originaram a Operação Carta Marcada, deflagrada no ano passado pelo Polícia Federal que desbaratou esquema de emissão de notas frias e desvio de verbas públicas na Paraíba.

Da redação do DIÁRIO DO Sertão com informações do WSCOM

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