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Secretaria de Saúde da Paraíba investiga primeira possível morte por H1N1 no Estado

A vítima, natural de Puxinanã, teve seu material genético colhido e encaminhado para o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), para analise

Por Campelo Sousa

02/04/2016 às 14h54 • atualizado em 02/04/2016 às 14h55

A vacina será distribuída na rede publica (Foto: Reprodução)

A Secretaria de Estado da Saúda da Paraíba está investigando uma possível morte de uma paciente na última semana no Hospital de Trauma de Campina Grande.

Uma mulher de 55 anos que não teve o seu nome identificado, estava internada no Hospital de Emergência e Trauma do município e deu entrada na unidade com sintomas de gripe do tipo Influenza A, provocada pelo vírus H1N1. O estado já registrou 11 casos suspeitos e sete foram confirmados. Cinco dos casos confirmados aconteceram na capital João Pessoa, os outros dois ocorreram nas cidades de Campina Grande e Soledade.

A vítima, natural de Puxinanã, teve seu material genético colhido e encaminhado para o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), para analise. O resultado do exame deve sair em até dez dias.

Somente esse ano, o pais registrou 46 mortes mais do que no todo o ano de 2015, quando foram registradas 36 mortes pela infecção. A chegada antecipada do vírus e a severidade dos casos têm chamado a atenção dos médicos e provocado uma corrida às clínicas de vacinação.

Como forma de prevenção contra a doença, a vacina H1N1 já está sendo aplicada em clínicas particulares de toda a Capital. Para a rede pública, a vacinação terá início apenas no próximo dia 31 de abril e acontecerá até o dia 20 de maio.

Segundo o diretor do Trauma, Geraldo Antonio de Medeiros, “a mulher apresentava sintomas aparentemente de uma gripe comum que evoluiu rapidamente para tosse e desconforto respiratório intenso. Com isso, os médicos decidiram intubá-la, porem houve um agravamento dos sintomas ela acabou morrendo”, explicou . Ela foi submetida a ventilação mecânica e a medicações, mas acabou não resistindo.

Sintomas

A pessoa apresenta febre acima de 38ºC, tosse e dificuldade respiratória, acompanhada ou não de dor de garganta, ou de manifestações gastrointestinais, dor de cabeça, dores musculares, nas articulações e tosse. A febre é um dos sintomas mais recorrentes, presente em 92% dos casos. No surgimento de qualquer sintoma, recomenda-se procurar o médico de confiança ou a unidade de saúde mais próxima.

DIÁRIO DO SERTÃO

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