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Servidores de Cajazeiras param atividades, e sindicato encaminha pautas a José Aldemir

Segundo a presidente do SINFUMC, Elinete Lourenço, pelo menos 80% dos servidores aderiram à paralisação em Cajazeiras

Por Luis Fernando Mifô

05/10/2016 às 13h49 • atualizado em 05/10/2016 às 13h53

Durante reunião que aconteceu nesta quarta-feira (05) na sede do SINFUMC (Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Cajazeiras), grande parte dos servidores aderiu à paralisação nacional convocada pelas principais centrais sindicais do país. De acordo com os sindicalistas, o protesto é em defesa da democracia e contra algumas Propostas de Emenda à Constituição (PEC) que estariam retirando dos trabalhadores direitos conquistados após anos de luta.

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Servidores em reunião na sede do SINFUMC

Servidores em reunião na sede do SINFUMC

Segundo a presidente do SINFUMC, Elinete Lourenço, pelo menos 80% dos servidores aderiram à paralisação em Cajazeiras. Elinete defende a paralisação como forma de ajudar também o Município e o Estado e não apenas o servidor individualmente. Para ela, o presidente Michel Temer (PMDB) quer acabar com os direitos dos trabalhadores.

“É uma paralisação justa. Nós estamos defendendo o Estado e o Município. Quem mais se prejudica com congelamento de parcelas de dinheiro, de tudo isso que está acontecendo aí, dessas PEC’s, é o serviço municipal, são os servidores municipais e estaduais. Então nós estamos atentos a isso e vamos defender nossos direitos. Direito não se reduz, se conquista, se amplia, e nós entendemos que Temer está querendo acabar com todos os nossos direitos”.

Além da paralisação, ficou deliberado na reunião que o SINFUMC vai encaminhar nos próximos dias um documento com todas as pautas do sindicato para o prefeito eleito José Aldemir Meireles (PP) para que o próximo governo municipal já tenha conhecimento das reivindicações da categoria e abra diálogo.

“Eu acho que os prefeitos têm muito a nos agradecer porque somos nós que vamos pra rua, que paralisamos, que fazemos a essência da coisa, porque sem isso as coisas não iriam acontecer”, ressalta Elinete.

DIÁRIO DO SERTÃO

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