header top bar

section content

Senador José Maranhão pede medidas urgentes do Governo Federal para que estados enfrentem o “gravíssimo problema da segurança pública”.

Para José Maranhão, um aspecto novo na questão da segurança pública é que essa mesma violência chegou também às cidades do interior e até aos sítios, fazendas e granjas.

Por Priscila Belmont

31/03/2017 às 16h26

Senador do estado da Paraíba, José Maranhão

O senador José Maranhão, presidente do PMDB da Paraíba, afirmou que questão da violência está muito relacionada com a incapacidade de as polícias estaduais enfrentarem sozinhas o problema, sem a participação dos recursos do Governo Federal. Segundo ele, a situação se aplica também aos grandes estados, mais ricos, como São Paulo e Rio de Janeiro, onde o problema é ainda mais grave. “Há não uma falência do aparelho policial, mas há uma insuficiência do aparelho policial”, ressaltou, ao lembrar que os próprios policiais estão desaparelhados, despreparados, porque lhes falta treinamento adequado e eles se sentem impotentes diante da quantidade de assaltos que, em qualquer cidade, ocorre no Brasil.

No plenário do Senado, ao elogiar e apartear o discurso do senador Garibaldi Alves Filho (PMDB/RN) sobre segurança pública, José Maranhão destacou que o problema só será amenizado com ajuda do Governo Federal. “O Governo Federal precisa vir em socorro ao Governo Estadual. E urgentemente, para que os estados possam investir em treinamento, qualificação e aumento de seus efetivos. A Polícia não pode fazer milagre se ela está desaparelhada, se ela está quantitativamente insuficiente para as tarefas que lhe impõem as obrigações constitucionais”, declarou.

Para José Maranhão, um aspecto novo na questão da segurança pública é que essa mesma violência chegou também às cidades do interior e até aos sítios, fazendas e granjas. Maranhão ressalta que as pessoas estão extremamente temerosas de assalto, pelo simples fato de caminharem nas calçadas, parques, ou em qualquer espaço público. Ele lembra que muitas que moravam nos seus próprios sítios, onde trabalhavam, se deslocaram para as cidades na esperança de lá encontrarem mais segurança. “E,lamentavelmente, não encontram porque, quanto maior a cidade, maior o problema”, afirmou o senador.

Secom

Recomendado pelo Google: