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DE QUEM É A CULPA? Secretária manda afastar condutor que denunciou escândalos no SAMU de Sousa: “Estou sendo perseguido”

Em suas declarações publicadas em vídeo, o funcionário mostra documentos que comprovam que está sendo perseguido pela secretaria de saúde da cidade

Por Redação Diário

08/09/2017 às 11h27 • atualizado em 08/09/2017 às 11h37

As denúncias de perseguição e cortes de salários dos servidores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência foram os assuntos mais comentados nos últimos dias na cidade de Sousa e na manhã da quinta-feira (07) o condutor-socorrista, Gervásio Bernardo, usou mais uma vez as redes sociais para fazer denúncias.

O funcionário público que trabalha no SAMU, iniciou a gravação denunciando perseguição por parte de uma coordenadora de enfermagem e da secretária de saúde Amanda Silveira:

“A secretária mostra não ter competência para o diálogo, nem para gerir a secretaria. Ela pediu a um dos coordenadores que me afastasse do SAMU. Se eu estou avisando que o serviço público está sendo lesado era para pelo menos ganhar um parabéns e não ser punido ou castigado”, disse.

Servidor teve acesso a conversa onde a secretária pede ao coordenador para retirá-lo da escala (foto: reprodução/vídeo)

Gervásio novamente fez um alerta ao prefeito da cidade, Fábio Tyrone (PSB), para ter atenção ao administrar a saúde da cidade sorriso da Paraíba:

“Então é hora do prefeito abraçar a causa da saúde de Sousa que está má administrada. A senhora secretária mostra falta de conhecimento e de competência para administrar a saúde, nas últimas falas de ordenar que seja perseguido esse servidor ela mostra uma fragilidade. Infelizmente ficou comprovado que o conhecimento e a inteligência pode perder para ignorância e a incapacidade”, destacou.

Veja também: Servidor denuncia perseguição, corte de salários no SAMU

Cortes de salários
Praticamente todos os funcionários efetivos tiveram cortes nos salários no pagamento efetuado pela prefeitura referente ao mês de agosto. Enfermeiros, condutores-socorristas, telefonistas auxiliares de regulação médica (TARMS), Rádio Operadores (RO), e até mesmo as cozinheiras tiveram seus salários reduzidos.

Os cortes variam entre R$ 400 e R$ 1 mil, o detalhe é que os descontos não são gratificações, e sim horas extras que foram cortadas.

Outro lado
A reportagem do Diário do Sertão entrou em contato com o assessor de comunicação da prefeitura, Eugênio Rodrigues, porém, ele afirmou que ainda não tomou conhecimento da denúncia:

“Por conta do feriado ainda não tivemos acesso ao vídeo. Irei falar com Amanda para que ela possa me passar alguma informação e eu repasse para vocês”, disse.

A secretária de Saúde também foi contactada, porém não atendeu nossas ligações, nem respondeu nossas mensagens. Ela também não retornou. O espaço fica aberto para sua versão.

 

DIÁRIO DO SERTÃO

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