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Vereadores, entidades e população farão manifestação em frente ao escritório da Energisa de Cajazeiras

Manifestação foi proposta pelo vereador Jucinério Félix e acatada por todos os colegas e pelo público presente em audiência pública realizada nesta quarta

Por Luis Fernando Mifô

23/11/2017 às 06h00 • atualizado em 22/11/2017 às 21h07

Audiência pública tratou do aumento abusivo nas contas de luz (Foto: Cavalcante Jr.)

No final da audiência pública realizada pela Câmara Municipal de Cajazeiras nesta quarta-feira (22), o Poder Legislativo decidiu promover uma manifestação nas ruas, na próxima quarta, dia 29, contra o aumento abusivo aplicado pela Energisa nas contas de luz dos consumidores cajazeirenses.

A manifestação foi proposta pelo vereador Jucinério Félix (PPS) e acatada por todos os colegas e pelo público presente. Trata-se de uma caminhada em que os manifestantes vão se concentrar na Câmara e de lá seguirão até o escritório da empresa.

Vereadores de todas as cidades da região, representantes da sociedade civil organizada e o povo em geral serão mobilizados a comparecerem ao protesto.

VEJA TAMBÉM: Câmara de Cajazeiras está recebendo papeis de luz da população para acionar a Justiça contra a Energisa

Consumidor levou seus papeis de luz para a audiência (Foto: Cavalcante Jr.)

Câmara recebe contas

A audiência pública proposta pelo presidente Marcos Barros (PSB) tratou do aumento abusivo aplicado pela Energisa nas contas de luz dos consumidores cajazeirenses.

A ausência de representantes da Energisa e do Ministério Público gerou indignação nos vereadores, nos membros do Procon e no público presente. Tanto que no final da sessão foi aprovado por unanimidade um voto de repúdio à empresa e ao MP.

A Câmara convocou todos os consumidores que se sentem lesados pela Energisa para entregarem seus papeis de luz ao assessor jurídico da casa, Rafael Caldeira, até a próxima quarta-feira (29), para que ele entre com uma ação contra a concessionária na tentativa de reverter o aumento.

Mesmo assim, Rafael explicou que os consumidores não devem deixar de pagar as faturas, pois o processo judicial demora e nesse meio termo a energia pode ser cortada por falta de pagamento.

DIÁRIO DO SERTÃO

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