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VÍDEO: Padre revela bastidores de ‘briga’ com prefeito de Cajazeiras no caso da cerca de arame farpado

Para evitar ações de foliões e vândalos que prejudicassem a estrutura e a integridade moral da igreja durante o carnaval, padre mandou cercá-la com arame farpado

Por Luis Fernando Mifô

29/01/2019 às 13h49 • atualizado em 29/01/2019 às 22h47

Um dos maiores líderes religiosos da história de Cajazeiras, padre Raymundo Honório Rolim, de 88 anos, tem muitos fatos marcantes para contar. Um deles foi lembrado durante entrevista à TV Diário do Sertão em João Pessoa, onde o sacerdote reside atualmente. Trata-se de uma disputa de espaço protagonizada por padre Raymundo e a Prefeitura.

Em 1999, padre Raymundo, então administrador paroquial da igreja Nossa Senhora de Fátima, tomou uma atitude drástica e inusitada. Para evitar ações de foliões e vândalos que prejudicassem a estrutura e a integridade moral da igreja durante o carnaval, ele mandou cercá-la com arame farpado.

Em 1999, ainda na gestão do prefeito Epitácio Leite Rolim, o carnaval foi realizado na avenida Presidente João Pessoa, nas proximidades da igreja. A partir de 2001, primeiro ano do primeiro mandato do prefeito Carlos Antônio, a festa passou a acontecer na avenida Coronel Juvêncio Carneiro.

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Matéria do jornal Gazeta do Alto Piranhas mostra padre Raymundo vistoriando a colocação da cerca

A iniciativa do padre repercutiu pela cidade, sendo que a maioria dos cidadãos concordou com ele. Por outro lado, o prefeito Epitácio Leite não gostou da inusitada intervenção do sacerdote e mandou derrubar a cerca, o que não chegou a acontecer porque padre Raymundo, com apoio de paroquianos, resistiu.

“Quando acabei de cercar foi que eles tomaram conhecimento e disseram que iam derrubar a cerca. Eu fiquei muito chateado, fiz uma declaração pela rádio dizendo que se eu perdesse essa questão, eu jamais voltaria a Cajazeiras”, recorda o padre.

O sacerdote não perdeu a questão, mas o caso foi parar na Justiça e ele teve que trocar o arame farpado por arame liso por da juíza Maria de Fátima Lúcia Ramalho.

Matéria do jornal Gazeta do Alto Piranhas mostra a igreja cercada com arame farpado

DIÁRIO DO SERTÃO

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