header top bar

section content

VÍDEO: Motoristas alternativos de Cajazeiras preparam protesto contra lei sancionada por Bolsonaro

A lei altera o Código de Trânsito Brasileiro, tornando infração gravíssima e estabelecendo a perda de 07 pontos na CNH o transporte de passageiros sem autorização

Por Jocivan Pinheiro

06/08/2019 às 15h32 • atualizado em 06/08/2019 às 15h34

Motoristas de transporte alternativo da região de Cajazeiras se reuniram para planejarem um protesto contra a lei 13.855/19, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), que altera o Código de Trânsito Brasileiro, tornando infração grave e estabelecendo perda de pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) o transporte de passageiros sem autorização.

O encontro aconteceu no auditório do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Cajazeiras com motoristas de várias cidades do Alto Sertão da Paraíba. Helanio Maciel, por exemplo, há mais de 30 anos faz a linha interestadual Cajazeiras a Juazeiro do Norte, no Ceará.

“Não dá para ficar desempregado e procurar emprego em uma época dessas, então a gente está pedindo a força dos nossos deputados, do nosso governador, quem puder apoiar a gente, porque isso é uma causa séria. São muitos pais de família que vão ficar desempregados. A gente quer trabalhar. A gente não é bandido para ficar assim jogado”, protestou.

VEJA TAMBÉM: “Motoristas de transportes alternativos são autorizados por lei para circular na Paraíba”, diz deputado

Encontro de motoristas aconteceu no auditório do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Cajazeiras

Na manhã desta terça-feira, pelo menos seis trechos de rodovias da Paraíba foram interditados por motoristas de transporte alternativo que protestavam contra a lei, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O motorista Gelcimar Castelo disse que mais de 300 famílias dependem do transporte alternativo na região: “Se o Congresso nos ajudasse não teria isso. Mas é a lei da sobrevivência”.

O vereador Rivelino Martins participou da reunião e garantiu apoio à categoria: “Está ameaçada toda uma cadeia econômica que é propiciada por esses trabalhadores que já têm uma vida muito difícil. Então nós estamos aqui prestando nossa solidariedade”.

Redação DIÁRIO DO SERTÃO

Recomendado pelo Google: