Morte de criança de 4 anos comove cidade na região de Sousa e gera críticas ao Hospital Regional

Ana Vitoria e sua mãe Damiana Lopes

A morte de uma criança de 4 anos de idade causou comoção na cidade de São Francisco, no sertão paraibano, e levantou críticas aos setor de Serviço Social que regulamenta as transferências de pacientes no Hospital Regional de Sousa (HRS).

A pequena Ana Vitoria Lopes da Silva faleceu no Hospital Regional de Patos, na segunda-feira (8), poucas horas depois de ser transferida do Hospital Regional de Sousa.

A criança, que nasceu com paralisia infantil e também sofria de convulsão generalizada, teve uma parada cardiorrespiratória e foi internada no Hospital Regional de Sousa por voltas das 15h de segunda.

Em conversa com o Diário do Sertão, a mãe de Ana Vitória, a agricultora Damiana Lopes, acusa o setor de Assistência Social do Hospital Regional de Sousa de ter sido negligente com a criança, pois, segundo Damiana, a garotinha só foi transferida para Patos na madrugada de segunda-feira.

Dona Damiana conta que o Hospital Regional de Patos liberou vaga para Ana Vitória na noite de domingo, e que ela insistiu para que sua filha fosse transferida com urgência, mas a Assistência Social do HRS alegava que só havia uma ambulância disponível.

Dona Damiana acredita que a demora em transferir sua filha fez com que o estado de saúde dela se agravasse ainda mais, deixando a criança em uma condição de saúde irreversível.

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SUSPEITA DE COVID-19

Por causa do estado de saúde de Ana Vitória, ela entrou na lista de casos suspeitos de Covid-19. Dona Damiana conta que no Hospital Regional de Sousa, o teste rápido deu negativo. Já no Hospital Regional de Patos, foi coletada mostra e enviada para exame em João Pessoa. O resultado deve chegar em pelo menos sete dias.

OUTRO LADO

No domingo, o radialista Rafael Matias, que comanda um programa de rádio em Uiraúna, ligou para o diretor do Hospital Regional de Sousa, Gilberto Sarmento, para solicitar a transferência da garotinha com urgência, mas ele orientou que a mãe da paciente reclamasse na ouvidoria do hospital e procurasse o Núcleo de Regulação.

Antes dessa matéria ir ao ar, o Diário do Sertão tentou contato com Gilberto Sarmento por telefone, mas não obteve sucesso.

DIÁRIO DO SERTÃO

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