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Idosa da região de Catolé do Rocha está internada em João Pessoa após ser mordida por raposa

A mulher foi mordida por uma raposa no dia 08 de abril e está internada em estado grave em um hospital Hospital em João Pessoa

Por Campelo Sousa

26/06/2020 às 10h03 • atualizado em 14/07/2020 às 14h19

Ela está internada em um hospital da Capital

Uma idosa de 68 anos que mora na zona rural do município de Riacho dos Cavalos, região de Catolé do Rocha, no Sertão da Paraíba, foi diagnosticada com raiva humana.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), confirmou que a paciente foi levada ao Hospital Regional de Catolé do Rocha com sintomas de delírios, espasmos, agitação psicomotora e desorientação, todos característicos da raiva humana e no mesmo dia ela precisou ser transferida para a capital onde foi feita coleta de exames que confirmaram a doença.

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A mulher foi mordida por uma raposa no dia 08 de abril e está internada em estado grave no Hospital Universitário Lauro Wanderleia em João Pessoa.

O resultado do exame laboratorial que confirmou a doença foi divulgado na quarta-feira (24) pelo Instituto Pasteur, em São Paulo. A Secretária de Estado da Saúde (SES) confirmou que esse é o primeiro caso de raiva humana registrado na Paraíba nos últimos cinco anos.

A gerente executiva de vigilância em saúde, Talita Tavares, divulgou um ofício com detalhes sobre o caso e um alerta e dicas importantes para a população. Veja o documento na íntegra clicando AQUI.

RAIVA HUMANA

Segundo o Ministério da Saúde, a raiva é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente por meio da mordedura, podendo ser transmitida também pela arranhadura e/ou lambedura desses animais.

O período de incubação é variável entre as espécies, desde dias até anos, com uma média de 45 dias no ser humano, podendo ser mais curto em crianças. O período de incubação está relacionado à localização, extensão e profundidade da mordedura, arranhadura, lambedura ou tipo de contato com a saliva do animal infectado; da proximidade da porta de entrada com o cérebro e troncos nervosos; concentração de partículas virais inoculadas e cepa viral.

Nos cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre de 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos e persiste durante toda a evolução da doença (período de transmissibilidade). A morte do animal acontece, em média, entre 5 e 7 dias após a apresentação dos sintomas.

Não se sabe ao certo qual o período de transmissibilidade do vírus em animais silvestres. Entretanto, sabe-se que os quirópteros (morcegos) podem albergar o vírus por longo período, sem sintomatologia aparente.

DIÁRIO DO SERTÃO

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