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Juiz realiza audiência virtual de réu preso na Comarca de Cajazeiras, e participantes elogiam iniciativa

Espaço no Fórum Ferreira Júnior foi adaptado e estruturado para receber testemunhas que não possuem ou têm dificuldade no acesso à internet

Por Diário do Sertão com Celina Modesto / Gecom-TJPB

18/08/2020 às 18h17 • atualizado em 18/08/2020 às 18h21

Audiências virtuais são realizadas por meio da plataforma Cisco Webex

O titular da Comarca de Conceição, juiz Francisco Thiago da Silva Rabelo, que responde também pela 2ª Vara de Cajazeiras, realizou nesta terça-feira (18) uma audiência virtual de réu preso. Conforme informou, juntando as duas unidades judiciárias já foram realizadas, pelo menos, 20 audiências voltadas a réus presos durante o período de trabalho remoto, medida adotada para prevenir a disseminação do coronavírus.

De acordo com o magistrado, as audiências virtuais são realizadas por meio da plataforma Cisco Webex. Até o momento, todos os participantes elogiaram a iniciativa.

“A principal diferença que eu vejo é a rapidez. Como não ocorre o atraso dos participantes, por exemplo, as audiências virtuais acabam sendo bem mais rápidas do que as presenciais. Em alguns casos, temos dificuldade na conexão, principalmente por parte de testemunhas, mas, por ser algo novo, estamos nos adaptando ao longo do tempo”, afirmou.

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O juiz Thiago Rabelo contou também que um espaço no Fórum Ferreira Júnior foi adaptado e estruturado para receber testemunhas que não possuem ou têm dificuldade no acesso à internet.

“Tudo foi feito de forma bastante segura para garantir a saúde das testemunhas e dos servidores. O acesso à sala só pode ser feito com máscara e há o controle individual, ou seja, cada testemunha tem o seu horário para participar da audiência, de forma a evitar a aglomeração. Além disso, o local é limpo com álcool imediatamente após a saída da testemunha”, explicou.

Para o magistrado, a adoção de audiências virtuais é bastante eficaz não só no contexto da pandemia, mas como iniciativa que deverá permanecer na prática das unidades judiciárias: “Vejo como algo que veio para ficar, porque se consegue garantir todos os direitos do réu. Nada é violado. Ele tem a conversa reservada, o interrogatório detalhado, o acompanhamento das oitivas, então, não tem nenhum prejuízo para ele, que tem, também, o contato com o advogado”, frisou.

DIÁRIO DO SERTÃO

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