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VÍDEO: Comentarista condena discurso de Bolsonaro: “Hoje poderia ser o dia nacional da mentira”

No programa Olho Vivo, ele afirma que o dia 7 de Setembro foi descaracterizado para politizar a data e insuflar militantes contra as instituições democráticas

Por Luis Fernando Mifô

07/09/2021 às 18h43 • atualizado em 07/09/2021 às 18h49

No programa Olho Vivo, o padre Francivaldo do Nascimento Albuquerque, que também é colunista do Sistema Diário do Sertão, comentou sobre as manifestações de bolsonaristas na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e sobre o discurso inflamado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), atacando novamente ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) com ameaças golpistas.

Padre Francivaldo diz que o significado da data foi descaracterizado para politizar o 7 de Setembro e insuflar militantes contra as instituições democráticas.

“O mais grave que a gente vê é a descaracterização da data. O que é 7 de Setembro? É a exaltação da independência do Brasil. A independência é uma luta que a gente enfrenta todo dia para ter qualidade de vida como cidadão, povo e nação. Infelizmente, hoje parece mais um 30 de junho, dia das convenções [partidárias], em que o povo vai para a praça manifestar voto, pedir voto, manifestar força política”, comentou o padre.

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Padre Francivaldo disse que o governo Bolsonaro é marcado por mentiras e que o presidente está criando ‘cortina de fumaça’ para camuflar sua inoperância.

“Hoje poderia ser celebrado o dia nacional da mentira, se você colocar o tanto de mentiras que Paulo Guedes [ministro da Economia] disse desde que [Bolsonaro] ganhou a eleição. Ganhou a eleição em cima de mentiras, fake news. Até hoje ninguém viu o sangue da facada de Bolsonaro, é a facada mágica. Todo dia uma mentira. Como o governo não consegue cumprir nada do que diz, então ele cria uma cortina de fumaça que é politizar o dia 7 de Setembro”.

O padre afirma, ainda, que os militantes que foram à Esplanada dos Ministérios nesta terça-feira (7) fazem parte de um movimento financiado.

“Quem é que está nesse movimento aí? São os pobres da periferia de Brasília ou de qualquer lugar? Não. Ali está um movimento financiado pelo agronegócio, por empresários, por fornecedores. Ali está o povo do curral, o povo pago. Você vai para uma praça comemorar o que hoje?”, indagou criticamente.

DIÁRIO DO SERTÃO

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