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VÍDEO: Diretora da 10ª Regional fala sobre briga entre estudantes em Sousa: “Não somos mais os mesmos”

Sandra Mara atribui o clima tenso entre as torcidas às questões emocionais agravadas pela pandemia. "Ninguém esperava que fossem se comportar como torcida organizada", disse a diretora da 10ª Gerência Regional de Educação

Por Luis Fernando Mifô

14/05/2022 às 11h09 • atualizado em 14/05/2022 às 18h39

A diretora da 10ª Gerência Regional de Educação, Sandra Mara, participou do programa Olho Vivo, da Rede Diário do Sertão, e falou sobre a confusão generalizada entre estudantes de duas escolas, na tarde de quinta-feira (12), durante a final dos jogos escolares na cidade de Sousa.

A Escola Estadual Cidadã Integral Técnica Chiquinho Cartaxo (ECIT) disputava a final no seu ginásio, contra a Escola Normal Estadual José de Paiva Gadelha. Quando o placar estava em 2 x 2, as duas torcidas começaram a se provocar, até que começou uma correria e os estudantes passaram a arremessar pedras entre si.

A diretora da 10ª Regional disse que havia poucos policiais no local porque ninguém imaginava que os estudantes se comportariam como torcidas organizadas.

“O que a gente queria nesse momento de retorno era voltar à nossa vida normal e proporcionar a esses estudantes algo que eles esperavam. Ninguém esperava que de repente nossos estudantes fossem se comportar como torcida organizada, que tem aquele clima hostil hoje nos estádios”.

Sandra Mara admite que ficou sabendo que antes do jogo houve provocações entre os estudantes nas redes sociais, por isso ela pediu que os policiais ficassem atentos. Sandra atriubui o clima tenso às questões emocionais agravadas pela pandemia.

“A gente está atribuindo também a um problema sócio-emocional, porque esses estudantes retornaram às escolas e os professores também, e a gente está vendo que não somos mais os mesmos. Nosso público não voltou como ele saiu. Há uma certa intolerância. É tanto que o SAMU esteve no local, graças a Deus não teve nada grave com ninguém, mas o SAMU atendeu pessoas com crise de ansiedade naquele momento”.

Após a briga, a final foi suspensa e aconteceu no dia seguinte, no ginásio do IFPB, sem presença de torcidas. A Escola Normal Estadual José de Paiva Gadelha foi a campeã. A comissão ética da Secretaria Estadual de Esportes vai analisar as imagens. Mas o árbitro atribuiu à culpa pela confusão às torcidas e não aos atletas.

DIÁRIO DO SERTÃO

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