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VÍDEO: Delegado dá detalhes sobre estupro de adolescente em Cajazeiras e por que homem foi solto

Adolescente disse ter sido estuprada durante uma festa que aconteceu em uma residência. Um homem foi preso, mas após audiência ele foi liberado pela Justiça

Por Luis Fernando Mifô

21/08/2022 às 12h53 • atualizado em 21/08/2022 às 12h56

O delegado Ilamilton Simplício deu mais detalhes a respeito do inquérito policial que investiga uma denúncia de estupro de vulnerável feita por uma adolescente de 16 anos, em Cajazeiras.

A adolescente relatou nas redes sociais ter sido estuprada durante uma festa que aconteceu em uma residência, no dia 25 de junho, mas ela só teve coragem para denunciar no dia 12 de julho. Um homem foi preso, mas após a audiência de custódia ele foi liberado pela Justiça.

O delegado Ilamilton Simplício explica que quando a denúncia foi feita pela vítima, a delegada da mulher pediu a prisão temporária de três suspeitos (um homem e duas mulheres), mas só o homem foi preso. No entanto, após a audiência de custódia ele foi liberado.

“Desde o primeiro momento em que a adolescente procurou a Delegacia da Mulher de Cajazeiras para formular a denúncia, todas as medidas necessárias foram tomadas de imediato pela Delegacia da Mulher, tanto que a delegada da mulher também representou pela prisão temporária dos envolvidos, tanto o homem quanto as duas mulheres. No entanto, o juiz só concedeu a prisão temporária do homem”, disse o delegado.

O relato da vítima

A estudante diz que foi convidada por uma amiga para beber na casa de outra mulher e que lá estariam apenas elas três. Porém, as duas mulheres foram buscá-la em um veículo dirigido por um homem que é companheiro de uma delas. A estudante alega que aceitou ir à residência, mesmo sem conhecer o homem, porque confiou na amiga e conhecia a outra mulher “de vista”.

Na festa, as quatro pessoas praticaram um jogo onde quem perdesse pagaria ‘prendas’ de cunho sexual ou então pagaria ingerindo doses de bebida alcoólica. A adolescente diz que não aceitou pagar ‘prendas’ de cunho sexual e preferiu beber. A bebida, nesse caso, era uma “cachaça especial” oferecida pelo homem.

A estudante diz que ‘apagou’ após esse momento e não consegue se lembrar de muita coisa. Quando acordou, estava nua em uma cama sendo abusada pelo homem, na presença das duas mulheres. Ela só teve coragem para denunciar no dia 12 de julho. A Polícia Civil diz que segue investigando o caso em sigilo. Os três suspeitos podem ser indiciados por estupro de vulnerável e por terem fornecido bebida alcoólica a menor de idade.

DIÁRIO DO SERTÃO

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