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VÍDEO: No Olho Vivo, apresentadores e advogados debatem polêmicas do TSE e da disputa Lula x Bolsonaro

Mediados pelos apresentadores Petson Santos e Caliel Conrado, o programa promoveu um debate com as participações da advogada Angelinne Cavalcante e do advogado Marcos Andrade, ambos da cidade de Cajazeiras

Por Luis Fernando Mifô

27/10/2022 às 16h14 • atualizado em 27/10/2022 às 19h46

O programa Olho Vivo desta quinta-feira (27) foi especial. Mediados pelos apresentadores Petson Santos e Caliel Conrado, o programa promoveu um debate com as participações da advogada Angelinne Cavalcante e do advogado Marcos Andrade sobre o atual momento político do Brasil e as causas e consequências da campanha polarizada.

As decisões polêmicas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no combate às fake news; a ‘politização’ das entidades jurídicas e a utilização das religiões nas campanhas foram alguns dos temas levantados.

Também foram discutidas: as consequências das eleições parlamentares para o fortalecimento do bolsonarismo no Congresso e a ‘disputa’ entre Auxílio Brasil x picanha e cerveja nas campanhas de Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT).

O advogado Marcos Andrade é a favor do combate às fake news, mas na sua avaliação está havendo ‘ativismo jurídico’ e censura do TSE ao tirar do ar algumas postagens.

“Apesar de combater as fake news, que é um combate totalmente necessário, também informações verídicas foram censuradas e isso acaba impedindo o acesso da população à informação. Então isso é muito perigoso. Isso pode, sim, interferir no segundo turno, porque existe a liberdade de expressão e o direito à informação. Como é que a população vai conseguir escolher seu candidato da forma devida sem haver o acesso à informação?”, criticou o advogado.

A advogada Angelinne Cavalcante também chama a atenção para os riscos que existem nas decisões de exclusão de matérias e postagens na internet.

“Quando você quer dizer o que o outro pode ou não ouvir, você está abrindo um precedente muito perigoso. As pessoas esquecem também que o poder é cíclico. Hoje a gente tem um governante no poder, hoje é Jair Bolsonaro, com poder de indicar ministros; amanhã pode ser Lula, depois pode ser outro. E aí? Quando você abre um precedente para tutelar o que a população pode ou não saber, será se isso não é perigoso lá na frente? E se for nomeado um ministro mais poderoso do que Alexandre de Moraes está sendo?”, indagou Angelinne.

DIÁRIO DO SERTÃO

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