VÍDEO: Centro Universitário Santa Maria vai construir unidade do Hospital Napoleão Laureano em Cajazeiras

Representantes da Fundação Napoleão Laureano, da Prefeitura de Cajazeiras e do Centro Universitário Santa Maria (UNIFSM) se reuniram em João Pessoa para definir os primeiros passos rumo à instalação de uma unidade avançada do Hospital Napoleão Laureano em Cajazeiras, para facilitar o tratamento de pessoas com câncer.

A estrutura física da unidade é uma questão que já está resolvida. Quem vai custear a construção do prédio é o Centro Universitário Santa Maria (UNIFSM). A reitota Ana Goldfarb esteve na reunião e garantiu a execução da obra. Já o terreno será doado pela Prefeitura de Cajazeiras, que ainda vai definir o local.

A unidade avançada do Hospital Napoleão Laureano em Cajazeiras vai acabar com a longa viagem de pessoas que residem no alto sertão e fazem tratamento na capital, tendo que encarar cerca de 500 km de distância e uma viagem que pode durar entre seis a oito horas, em média.

No programa Olho Vivo da TV Diário do Sertão, Sheylla Lacerda, que também é reitora da UNIFSM, enfatizou o compromisso da instituição em construir o espaço para atendimento oncológico em Cajazeiras.

“A gente fica até emocionada, porque a gente vê o grande sofrimento da nossa população em estar se deslocando para João Pessoa; muitas vezes a família não tem condição de acompanhar; a gente sabe que o câncer é uma doença que debilita muito e o quão importante é ser acolhido no seio da família. Então, dar a oportunidade para que esse tratamento seja feito em Cajazeiras, eu acho que a gente vai conseguir dar uma qualidade de vida melhor a essas pessoas”, disse Sheylla.

Representantes se reuniram para discutir a instalação de unidade do Laureano em Cajazeiras (Foto: Divulgação)

A reitora Ana Goldfarb estima que o prédio possa estar pronto em cerca de seis meses. E ela destaca que, quando a unidade estiver funcionando, terá sido plantada uma semente para o futuro. “Tirar essas pessoas dá BR é algo que não tem dinheiro que pague. Não tem nada que pague você fazer com que a pessoa consiga se tratar na nossa terra e as cidades circunvizinhas também. Tem um ditado que diz que a gente não planta uma planta para sentar embaixo dela. Algumas árvores passam trinta anos para conseguir chegar no seu ápice. A gente faz para o outro”, falou Ana Goldfarb.

“É muito importante saber que um grão de areia faz nascer alguma diferença. E não é para mim, não é para Sheylla, é para o futuro. Daqui a seis ou sete meses, quando isso estiver pronto, e daqui a muitos anos, quando a gente não estiver aqui, a gente fez alguma diferença”, acrescentou.

DIÁRIO DO SERTÃO

Leia mais notícias no www.diariodosertao.com.br, siga nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram e veja nossos vídeos no Play Diário. Envie informações à Redação pelo WhatsApp (83) 99157-2802.