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VÍDEO: Vereadores que estão ocupando secretarias em Sousa entram na Justiça para receber salários pela Câmara

Eugênio Rodrigues e Roberto Freire, atualmente licenciados da Câmara para ocuparam os cargos de secretário de Comunicação e Assistência Social respectivamente, querem continuar recebendo os salários do Poder Legislativo ao invés dos salários de secretário

Por Luis Fernando Mifô

10/04/2023 às 20h04 • atualizado em 10/04/2023 às 20h10

Os vereadores Eugênio Rodrigues e Roberto Freire (ambos do PTB), atualmente licenciados da Câmara Municipal de Sousa para ocuparem os cargos de secretário municipal de Comunicação e secretário municipal de Assistência Social respectivamente, entraram com um “mandado de segurança” na Justiça para continuarem recebendo os salários do Poder Legislativo ao invés dos salários de secretário.

A presidência da Câmara está confrontando os dois parlamentares porque ela alega riscos financeiros e fiscais ao pagar salários de Eugênio Rodrigues e Roberto Freire e também dos seus suplentes, ocasionando um aumento de despesas que pode ferir a responsabilidade fiscal da casa. Enquanto a disputa corre nos tribunais, Eugênio e Roberto afirmam que estão há dois meses sem receber salários.

O repórter Bruno Rafael entrou em contato com Roberto Freire e o parlamentar disse que o Ministério Público já deu parecer favorável ao seu colega Eugênio Rodrigues. Freire avisou que nesta semana também irá impetrar com pedido na Justiça.

“Fizemos a solicitação e assinamos na Câmara, até porque é um direito nosso. Existe uma lei municipal que reza sobre isso e existe também uma lei orgânica. Existe uma lei estadual que também reza sobre isso. Baseada em nossa decisão tem uma jurisprudência. Não tenho certeza o nome da cidade, só tem na lei estadual e lá eles deram parecer favorável para o pagamento através da Câmara Municipal. A gente sentou com Novinho de Carlão na segunda-feira, o mesmo escutou os advogados da Câmara Municipal e também o contador, e os mesmos orientaram os vereadores a entrarem na Justiça”, explicou Roberto Freire.

Bruno Rafael também tentou falar com Eugênio Rodrigues e com o presidente Novinho de Carlão, mas eles não responderam.

DIÁRIO DO SERTÃO

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