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VÍDEO: Empresário recorda quando foi chamado de “pateta” ao iniciar a luta pelo Aeroporto de Cajazeiras

Na época em que três empresários de Cajazeiras começaram a visitar o terreno onde poderia ser pavimentada a pista do aeroporto, alguém da imprensa chamou eles de "Os Três Patetas". Hoje, o que era um sonho está se tornando realidade

Por Jocivan Pinheiro

02/06/2023 às 17h28 • atualizado em 02/06/2023 às 17h36

Rubismar Marques Galvão foi um dos empresários que deram início à luta para construir um novo aeroporto em Cajazeiras e tornar possível a implantação de linhas aéreas comerciais para a população. Hoje, o que era um sonho está se tornando realidade. A empresa Azul Linhas Aéreas começará a operar no Aeroporto de Cajazeiras em julho, com três voos semanais para Recife possibilitando conexões para o resto do Brasil e do mundo.

Cerca de dez anos depois da semente plantada, Galvão recorda uma história que ilustra como podem existir forças contrárias que não acreditam no poder da sociedade organizada e no desenvolvimento da cidade a partir dela.

Na época em que ele e os empresários Alexandre Costa e Stanley Lira começaram a visitar o terreno onde poderia ser pavimentada a pista do aeroporto, alguém da imprensa os chamou de “Os Três Patetas”. Hoje, Rubismar Galvão conta que quando ele soube que haverá voos diários no aeroporto, passou um filme na sua cabeça.

O empresário explica que os voos no Aeroporto de Cajazeiras para Recife vão facilitar transações comerciais, atrair empresas e ajudar no fluxo turístico, mas a luta para ter uma linha direta Cajazeiras-João Pessoa continua. “Tudo tem que ser passo a passo. O primeiro passo foi a construção do aeroporto, o segundo passo foi essa conexão com Recife, o terceiro passo será a conexão com João Pessoa e a partir daí nossos sonhos serão maiores ainda”, diz ele.

Jatinho do governador da Paraíba no Aeroporto de Cajazeiras (Foto: José Dias Neto / Diário do Sertão)

Rubismar destaca também que a grande procura por passagens nos primeiros dias após a Azul disponibilizar consulta de rotas e preços é um sinal de que ele e os colegas tinham razão quando acreditaram que haveria demanda na região.

“Claro que a proximidade com [o aeroporto de] Juazeiro do Norte atrapalha um tanto. É tanto que a gente sempre lutou pela conexão Cajazeiras-João Pessoa, porque é uma viagem muito longa de ônibus, e a gente tiraria em uma hora de viagem. Esse é o grande sonho nosso e também com conexões com aviões maiores direto para São Paulo, qualquer coisa parecida”, frisou o empresário.

DIÁRIO DO SERTÃO

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