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VÍDEO: Luiz Claudino defende autonomia da população para marcação de exames e critica Central de Cajazeiras

Além da descentralização do serviço, o prefeito é a favor da implantação de um sistema estadual que possa ser acessado pelo cidadão

Por Priscila Tavares

04/06/2023 às 11h06

Durante entrevista ao programa Olho Vivo, da TV Diário do Sertão, o prefeito de São João do Rio do Peixe, Luiz Claudino, defendeu a autonomia da população para marcações de exames e criticou a Central de Cajazeiras.

“Eu defendo que as pessoas tenham direito à saúde sem ter padrinhos políticos, para que as pessoas não possam estar se humilhando para se marcar um exame. Nós temos aqui em Cajazeiras hoje, um hospital HUJB [Hospiatal Universitário Júlio Bandeira] que é um instrumento valioso para a saúde do Sertão da Paraíba e que está passando por dificuldades, exatamente por conta de uma Central de Marcação que tem apenas uma intenção, que é servir a política”, disse.

O gestor defende a descentralização do serviço e a implantação de um sistema estadual que possa ser acessado pelo cidadão.

“É preciso de uma policlínica estadual que as pessoas marquem suas consultas, seus exames através do sistema, não precisar sair de sua casa. As vezes está lá uma pessoa que está mais necessitada, chega alguém, porque tem padrinho político, e passa na frente”, pontuou.

Segundo ele, estados como Rio Grande do Norte e Pernambuco já tem um sistema estadual onde o cidadão pode marcar pelo celular exames e consultas.

“Eu não estou aqui querendo tirar direito de ninguém, a gente está querendo dar o direito do povo, porque as pessoas precisam dessa liberdade e de ter o serviço. Não é admissível que nós temos um hospital à 20 quilômetros de São João do Rio do Peixe, que pode realizar 200 cirurgias mensais, está realizando 70 e nós estamos tendo que mandar para Alexandria, para Tenente Ananias porque o HUJB não estão fazendo por conta de uma Central de Marcação”, enfatizou o prefeito.

Luiz Claudino disse ainda que está formando uma parceria com o governo do Estado e as Secretarias de Saúde para tentar ‘resolver a problemática’.

DIÁRIO DO SERTÃO

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