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VÍDEO: Engenheiro defende que água para RN não pode afetar Boqueirão e alerta sobre possíveis desvios

Fernando Figueiredo explica que "a transposição não é para encher a barragem e sair, é para ser contínuo, integrar as bacias". O profissional disse que reconhece a preocupação da população

Por Luiz Adriano

23/09/2025 às 18h41 • atualizado em 23/09/2025 às 18h47

Na coluna semanal “Diário de Obras”, da TV Diário do Sertão, o engenheiro civil Fernando Figueiredo voltou a explicar o funcionamento da Transposição do Rio São Francisco e respondeu a questionamentos sobre a destinação das águas no Sertão da Paraíba.

Segundo ele, a população tem reclamando que a liberação de águas para o Rio Grande do Norte tem afetado o volume d’água na Barragem Engenheiro Avidos, em Cajazeiras.

Fernando explica que “a transposição não é para encher a barragem e sair, é para ser contínuo, integrar as bacias”. O profissional disse que reconhece a preocupação da população.

“Pelo que entendi, o problema que está acontecendo é que a água que está sendo liberada para o Rio Piranhas não está chegando no Engenheiro Avidos. Isso é a população que está vendo e sofrendo as consequências disso.”

O engenheiro levantou hipóteses para explicar a situação e novamente defende que as manobras de liberação de água do Rio São Francisco para o estado do Rio Grande do Norte, não afeta os reservatórios do Sertão da Paraíba.

“Deve estar acontecendo ou desvio de água, é uma possibilidade, erosão… são dezenas de quilômetros. Deve estar acontecendo alguma divergência entre o que é liberado lá no registro e o que chega no Rio Piranhas. Talvez seja essa a melhor explicação se de fato a água estiver baixando do Açude de Engenheiro Avidos, porque os dados oficiais é que está saindo exatamente a quantidade que está entrando na barragem.”

Ele destacou ainda que o funcionamento da transposição precisa ser contínuo e linear, mesmo em períodos de chuva: “Essa transposição tem que continuar constante. Não dá para secar a transposição e só usar quando tiver seca, ela tem que continuar periódica. Se não, o objetivo foi de água abaixo, nem teria que ter feito. Ela tem que ser constante, tem que ser linear. Inclusive a ideia é perenizar os rios.”

DIÁRIO DO SERTÃO

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