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Padre da Diocese de CZ diz que carne da Semana Santa deve ser compartilhada. Vídeo

Para ele, mais do que um ritual religioso, esse deve ser um gesto social de doação

Por Luis Fernando Mifô

23/03/2016 às 16h36 • atualizado em 24/03/2016 às 09h09

O padre Walter Fernandes, pároco no município de Cachoeira dos Índios, tem uma visão um pouco diferente sobre um dos principais costumes religiosos da Semana Santa para a comunidade católica, o de não comer carne vermelha nesse período.

Para ele, mais do que um ritual religioso, esse deve ser um gesto social de doação. Padre Walter diz que não basta apenas renunciar ao alimento, mas dá-lo a quem necessita.

“Na verdade a igreja nos apresenta no sentido de sacrifício. Eu retiro, mas ofereço. Eu dou aos pobres, eu gero vida a partir daquilo que eu renunciei, seja carne ou qualquer outro mecanismo”, explica o líder religioso.

A Igreja Católica recomenda que na Quarta-Feira de Cinzas e também na Sexta-Feira Santa os fiéis jejuem e se abstenham de carne. O sentido desta prescrição é levar os fiéis a se unirem ao sacrifício de Cristo.

Padre Walter acredita que os fiéis católicos continuam participando intensamente dos rituais litúrgicos da Semana Santa. Ele nega que essas tradições estejam perdendo força. “Eu vejo ainda um crescimento e uma efervescência no sentido de celebrar bem esse tempo”, diz.

DIÁRIO DO SERTÃO

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