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Sousa é destaque em reportagem do Jornal Estadão

O petróleo da Paraíba, especialmente de Sousa, no Sertão, foi destaque em matéria do jornal O Estado de São Paulo (Estadão), de circulação nacional. A reportagem mostra os efeitos que a exploração do "óleo negro" podem trazer ao povo paraibano. O prefeito de Sousa, Salomão Gadelha (PMDB) é uma das fontes mais citadas na matéria. […]

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09/11/2007 às 22h49

O petróleo da Paraíba, especialmente de Sousa, no Sertão, foi destaque em matéria do jornal O Estado de São Paulo (Estadão), de circulação nacional. A reportagem mostra os efeitos que a exploração do "óleo negro" podem trazer ao povo paraibano. O prefeito de Sousa, Salomão Gadelha (PMDB) é uma das fontes mais citadas na matéria. Eis o texto na íntegra:

Paraíba está na contagem regressiva para a exploração de áreas petrolíferas descobertas no litoral (marítima) e no sertão (terrestre) do Estado, um dos mais pobres do País. As duas áreas (bacia marítima Pernambuco-Paraíba e bacia do Rio o Peixe) foram incluídas na 9ª rodada de licitação da Agência Nacional de Petróleo (ANP) nos dias 27 e 28 de novembro.

A exploração de petróleo e gás natural, segundo o presidente da Federação das Indústrias da Paraíba(Fiep), Francisco Benevides Gadelha, poderá proporcionar a redenção econômica do Estado.

A maior expectativa é em relação ao sertão, onde o petróleo foi encontrado em poços artesianos perfurados a 50 metros de profundidade, no município de Sousa, 420 km a oeste de João Pessoa, no chamado Vale dos Dinossauros (o nome se deve às pegadas pré-históricas existentes da região) ou Bacia Sedimentar do Rio do Peixe, que engloba, entre outros, os municípios de Sousa, Aparecida e São João do Rio do Peixe.

A Bacia do Rio do Peixe, segundo a ANP, apresenta condições geológicas, econômicas e operacionais adequadas para a atuação de empresas de pequeno e médio portes. Para a licitação, a ANP oferece 19 blocos, de 30 km2 cada um, em média. Já há interesse de pelo menos 12 empresas.

Para a exploração da bacia Pernambuco-Paraíba, serão oferecidos 13 blocos em dois setores, com área média de cerca de 600 km2.

Diante da perspectiva de exploração petrolífera, o Centro Universitário de João Pessoa (Unipê), anunciou a criação de um curso de tecnologia em petróleo para a formação de mão-de-obra qualificada. Os recursos para instalação do curso, de US$ 2 milhões, virão do governo japonês, via Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). 

Preparativos
Sousa, município localizado a 420 quilômetros de João Pessoa, criou um fórum permanente de debates sobre o petróleo para, segundo o prefeito Salomão Gadelha (PMDB), administrar o crescimento da cidade, acelerado a partir de 2002, quando surgiram os primeiros indícios da existência de petróleo na região.

Segundo Gadelha em 2002, o orçamento anual do município era de R$ 12 milhões. Hoje, o orçamento é de R$ 50 milhões e pode chegar a R$ 150 milhões nos próximos dois anos. O prefeito relata ainda o incremento de 1,5 mil empregos nos últimos 12 meses. “Pode parecer pouco, mas foi a metade do que foi gerado em todo o Estado”, lembra Gadelha.

A notícia da licitação do petróleo de Sousa, diz o prefeito, proporcionou uma supervalorização no setor imobiliário. O hectare de terra às margens do rio Piranhas (perene) custava R$ 3 mil até o ano passado. “Com a confirmação da licitação do petróleo, o hectare de passou para R$ 10 mil. E ninguém quer vender, porque muita gente aposta que a terra vai valorizar ainda mais quando começar a exploração de petróleo propriamente dita.” 

Da redação do DIÁRIO DO SERTÃO com Sertão Informado

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