VÍDEO: Luiz Claudino avalia garantia de Lula em manter FPM regular e pede celeridade na liberação de recursos

Em entrevista ao programa Olho Vivo da Rede Diário do Sertão, o prefeito de São João do Rio do Peixe, Luiz Claudino (PSB) avaliou o custeio da programação das festividades em comemoração aos 142 de emancipação política do município, em meio à alegação de crise de municípios brasileiros em relação a queda dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Para Luiz, o grande diferencial é o planejamento eficiente da gestão pública.

“Eu estaria sendo demagogo se eu dissesse que a gente não estaria em dificuldade. Dificuldade existe em todos os lugares, só que, a gente está fazendo uma programação usando basicamente uma estrutura do município e, fora isso, a festividade, quando a gente tem crédito, um pouco de capacidade de negociar, não trouxemos atrações de valores astronómicos, mas trouxemos atrações reconhecidas e que tem um espaço no contexto artístico”, disse.

O prefeito afirma que é um momento difícil e que o nível de dificuldade depende de fatores relacionados a cada município. Luiz Claudino disse que é preciso observar os fatos.

“A gente não pode esconder os fatos, o mês de setembro se você não pagar um litro de gasolina, não pagar nem um real ao fornecedor, o que vai entrar no mês de setembro não dá para cobrir a folha e os encargos sociais”, pontuou.

Em relação a medida enviada ao Congresso Nacional, pelo presidente Lula, para garantir que o pagamento do FPM este ano não seja menor que o liberado em 2022 para as Prefeituras, o gestor disse que espera que o repasse aconteça o mais rápido possível.

“Essa ajuda do governo, espero que chegue rapidamente para que a gente possa sanar algumas dificuldades, além das liberações das emendas de saúde, de outras emendas de custei para realização de obras. Então, é um momento, realmente, que a gente entende que houve a mudança de governo, mas é preciso que o Governo Federal tenha sensibilidade de saber diferenciar, principalmente as cidades do Sul e do Sudeste, que tem um potencial de arrecadação diferentemente de nós aqui no Nordeste, Norte, que as vezes arrecadamos a nossa única fonte de renda FPM e ICMS”, disse.

“A gente tem a confiança e tranquiliza um pouco, mas é preciso que isso venha com velocidade, não adianta chegar no momento que você já esteja com as dificuldades implantadas”, completou.

ENTREVISTA COMPLETA

DIÁRIO DO SERTÃO

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