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VÍDEO: Professor de Cajazeiras critica aulas remotas e valoriza o ensino presencial

Gilvan Rodrigues é historiador, pesquisador e crítico. Ele defendeu que o ensino no Brasil precisa de investimento na base, e criticou a aplicação de recursos em nível superior quando não se teve uma preparação nas séries primárias.

Por Luiz Adriano

11/12/2020 às 14h38 • atualizado em 11/12/2020 às 14h52

O historiador Gilvan Rodrigues esteve presente no Programa Balanço Diário da TV Diário do Sertão e disse que as aulas de Ensino à Distancia (EAD) tem uma função paliativa. Ele considera que o ensino presencial é superior ao que é realizado via internet. O educador defende que o aproveitamento de um aluno na sala de aula de maneira física vai além do aprendizado on line.

Gilvan tem esperança de que em 2021 as aulas possam voltar ao normal. “Esperamos que para o ano, o Governo possa aprovar alguma vacina e que possamos voltar às aulas presenciais que é um ensino que realmente funciona”, disse o historiador.

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Ele defendeu a tese de que investimentos no ensino superior é interessante, no entanto, se não houver uma aplicação de recursos e incentivos na base estudantil, os resultados não serão satisfatórios. “Não adianta investir milhões e bilhões no ensino superior quando não foi investido na base. Tudo depende da base. Tem que se investir na base educacional lá nas primeiras séries”, argumentou.

Nesse sentido, Gilvan criticou os salários dos professores. Ele falou que os mestres da sala de aula acabam não ensinando como de fato deveria porque seu salário não é suficiente para sobrevivência, tendo que lecionar em outras escolas. Segundo ele, esse tipo de prática prejudica o ensino para as crianças porque o professor não tem tempo necessário para se dedicar o quanto poderia. “Se os professores ganhassem suficientemente bem, e pudessem ter um estrutura boa onde fosse possível ensinar em apenas uma instituição de educação, a coisa melhoraria”, pontuou.

DIÁRIO DO SERTÃO

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