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Ator global taxa programa de Sousa de ‘medíocre’, e revela: “Fui humilhado na prefeitura”. Confira o vídeo

“Não admito que recursos públicos sejam investidos somente em Forró de Plástico. Só uma banda levou R$ 200 mil do município”, disse. Detalhes aqui!

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15/07/2014 às 21h26

Valber Matos foi o entrevistado do Frente a Frente da TV Diário do Sertão desta terça-feira

O Frente a Frente da TV Diário do Sertão desta terça-feira (15), entrevistou o Ativista Cultural e Ator sousense, Valber Matos.

Ex-presidente da Fundação Cultural de Sousa na gestão do prefeito André Gadelha (PMDB), o ator fez parte do elenco da mini-série “Pedra do Reino” exibida na Rede Globo, de Ariano Suassuna. “Foi minha maior experiência”

Valber contou que viajou por vários países europeus. “Em Roma tive uma experiência incrível. Vi o Papa de perto e ele nos abençoou” 

Envelopes
Emocionado, o ator deu seu primeiro 10 as três filhas. “Não tem como falar delas sem emoção. É com muita felicidade que trato delas”.

O sousense deu 10 aos gastos do Governo Federal com a Copa do Mundo. “Todo mundo foi beneficiado com esse recurso. Trouxe oportunidades mil para todo mundo. Daria zero para a corrupção praticada pelas empreiteiras”.

O ativista também deu dez aos pais. “Sou um reflexo deles. Sinto-me seguro. Ensinou-nos a sermos honestos”.

Os zeros
Para o projeto “Matriz das Artes” em Sousa, o entrevistado deu zero e surpreendeu dizendo: “Programa medíocre. É o único programa do município que não comporta as demandas da população sousense. Não atende outros aspectos, somente atende a manifestação da música. Traz uma péssima qualidade de som, luz e ambientação. É somente para uma elite”.

Valber deu zero ao “Forró de Plástico”, que inclusive foi destaque no São João da cidade e declarou: “Não admito que recursos públicos sejam investidos somente em Forró de Plástico. Só uma banda levou R$ 200 mil do município”.

O ator deu zero a falta de união da classe cultural sousense. “Perdemos muito com essa falta de união”.

Ele também deu zero aos setores culturais do município. “Não temos políticas públicas para manter as manifestações culturais em Sousa. Temos manifestações culturais aqui que muito poderia nos honrar em qualquer país do mundo”.

O ativista abriu o verbo e pela primeira vez explicou como saiu da prefeitura. “Fui humilhado pelo secretário de finanças. Ele é insignificante. Ele me expulsou da sala dele. O prefeito sabia de tudo”.

O sousense deu zero a perseguição política e justificou. “Preciso, por exemplo, das ações do SUS porque não tenho plano de saúde, nem posso pagar um”.

O entrevistado ainda deu zero a cidade que não valoriza o artista. “Amo Sousa, mas ela nunca me valorizou como artista. Nunca trabalhei aqui. Sempre morei aqui por insistência, porém, Sousa foi madrasta comigo. Não valoriza a prata da casa”.

Coringa 
Na pergunta Coringa, ele indagado da seguinte forma: “Num passado recente havia preconceito com os artistas, você teve algum problema com preconceito? Sua família ficou sabendo?”

Em resposta, o artista destacou: “A sociedade é preconceituosa, e a sensibilidade artística nos leva ao estereótipo masculino. As mulheres eram vistas como raparigas e os homens como homossexuais”.

Veja vídeo!

DIÁRIO DO SERTÃO

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