Cantor sousense falou da trajetória de artista e declara: Vivemos uma prostituição musical

Cantor e compositor sousense, Emiliano Pordeus no Frente a Frente com Jackson Queiroga

O entrevistado do Frente a Frente desta terça-feira (18) foi o cantor e compositor sousense, Emiliano Pordeus. Ele, que faz parte da Banda Zazueta contou sua trajetória na música e revelou que começou tocando em barzinho. 

O músico comemorou ao vivo sua aprovação no vestibular da Universidade Federal de Campina Grande, no curso de Serviço Social.

As notas
O compositor iniciou o quadro “Que Notas Você Dá” com nota 10 para cultura sousense. “Acredito que há pessoas boas, interessadas em resolver as causas”

Emiliano deu 10 para seus pais, e justificou: “Foram geradores e incentivadores do meu trabalho. Eles acreditaram em mim. Meu primeiro violão foi meu pai que comprou”.  Ele também deu 10 para seu filho, Erick Pordeus, que tem nove anos.

E agora?
O músico deu nota zero para o “plágio”. “A musicalidade anda numa crise mundial, e ainda aparecem esses plagiadores. Sou autêntico”

Ele deu nota zero para a música feita com duplicidade de sentidos. “Vivemos numa prostituição musical. Esse tipo música desvaloriza as pessoas”

Emiliano também deu zero para a mistura “música-política”. “Não sairia candidato nunca. Se misturar atrapalha. Vivemos um coronelismo na Paraíba”

O sousense deu zero ao foro de plástico. “Gosto de ser autêntico. Não gosto dessas músicas passageiras”

O artista ainda, deu zero para a cidade que desvaloriza o músico da terra. “Temos artistas de toda região, mas falta incentivo”

Coringa
Perguntado sobre a concorrência entre as bandas, ele respondeu que não, pois cada músico tem seu público. “Todo artista deve ter humildade, porque há espaço para todo mundo”.

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