DEU NO G1: após duelo com Ronaldinho, Renato sonha levar 10 do Fla para Cajazeiras
Meio-campo do Botafogo revela que seu pai é torcedor rubro-negro mas diz confiar em seu trabalho e em sua equipe.
Quatro anos mais novo que Ronaldinho, Renato Cajá se acostumou a assistir às suas jogadas pela televisão. Neste domingo, entretanto, dividirá o gramado do Engenhão com o craque. Uma vitória na partida válida pela semifinal da Taça Guanabara fará a alegria de boa parte da população de Cajazeiras, na Paraíba, sua cidade natal. Mas ao mesmo tempo deixará dividido o coração de Belizário Moraes, pai do camisa 10 alvinegro.
Acho que vale trocar a camisa com o Ronaldinho, sim. Não vou vestir, mas tem uns paraibanos na minha cidade que vão querer. Meu pai, por exemplo, é flamenguista, mas vai torcer por mim no domingo – disse.
Em Cajazeiras
Renato conta que Cajazeiras, localizada a quase 500 quilômetros de João Pessoa, fica dividida quando Flamengo e Botafogo se enfrentam. Ele lembra das festas na cidade a cada título rubro-negro, mas ressaltou que o fato de um filho ilustre defender o Alvinegro mudou um pouco o panorama.
Agora minha cidade ficou dividida. Quando o Flamengo era campeão, tinha carreata. E no ano passado, quando o Botafogo ganhou o título, também fizeram um “funaré”, como se diz lá na minha terra – brincou.
Dentro de campo, os números mostram que Renato Cajá tem sido decisivo para o Botafogo – com quatro gols no Carioca e quatro assistências. No entanto, o camisa 10 alvinegro rejeitou qualquer tipo de comparação com o craque, que ainda não mostrou destaque pelo Flamengo.
Sobre Ronaldinho
Ele está num nível muito acima. Sempre me espelhei no futebol do Ronaldinho e nunca imaginei enfrentá-lo. É um gênio, e nos anos em que foi o melhor do mundo, brincava com a bola. Parecia que jogava dois toques e conseguia unir habilidade e força. É bom jogar contra ele e fica na história.
Mesmo assim, Renato Cajá garante acreditar na força do Botafogo na semifinal deste domingo e também aposta em seu bom momento particular.
Confio no meu trabalho e acho que não se deve forçar nada. O importante é chegar em campo e fazer o melhor, porque aí tudo acontece naturalmente. Não penso em ser o destaque, o importante é ajudar o Botafogo – frisou.
Do G1
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