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Amistoso contra a França: Mano repete estratégia de Corinthians e consolida defesa da seleção

Assim como fez no Corinthians, Mano Menezes priorizou o acerto da defesa da seleção

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08/02/2011 às 14h41

Uma defesa segura em primeiro lugar, depois o resto. Foi assim que Mano Menezes começou seu trabalho no Corinthians, é assim que ele caminha no início de trajetória à frente da seleção. A defesa do Brasil foi sempre a mesma nos quatro amistosos já disputados. Mudará agora, diante da França, mas só no gol: no quarteto de linha ninguém mexe.

Por mais que escale três atacantes e dificilmente use três zagueiros, Mano às vezes é perseguido por uma “sombra” que traz o rótulo de retranqueiro. A postura de seus times de só agredir com muita segurança fortaleceu esse estigma. Mas foi assim que o treinador ganhou destaque, e ele não pretende mudar de filosofia.

Desde que assumiu a seleção, a defesa foi sempre a mesma: Victor, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e André Santos, além de Lucas como primeiro volante e protetor da zaga.

No Corinthians, Mano logo achou sua defesa ideal e a manteve praticamente durante um ano e meio de trabalho seguido, de janeiro de 2008 a agosto de 2009. Felipe, Alessandro, Chicão, William e André Santos, agora na seleção, foram os escolhidos. Tal formação só se desmanchou quando o lateral-esquerdo se transferiu para o Fenerbahce.

O quinteto do Brasil foi o mesmo nos quatro amistosos já disputados. Os números defensivos apontam que, nesse quesito, o time está no caminho certo. O time tomou apenas um gol, na derrota por 1 a 0 para a Argentina, e foi no final do jogo, após uma falha individual de Douglas e um vacilo da defesa na cobertura.

Antes disso, o Brasil tinha passado de maneira imbatível por Estados Unidos (2 x 0), Irã (3 x 0) e Ucrânia (2 x 0). Às 18h (de Brasília) desta quarta-feira, no amistoso contra a França, no Stade de France, em Saint-Denis (arredores de Paris), Julio Cesar assumirá a posição de Victor por ser mais experiente e por toda sua história recente.

O goleiro da Internazionale volta ao gol com uma defesa nova, mas já bem encaminhada. “Acho que facilita, mas o Daniel e o Thiago estavam na Copa e o André jogou a Copa das Confederações [de 2009], então a novidade mesmo para mim é o David. É bom saber que a defesa está armada”, finalizou Julio Cesar.
 

UOL

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