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Em meio a crise da relação Ronaldo e torcida, Liedson é esperança de gols

Veterano de 33 anos deve ser apresentado nesta terça-feira no Corinthians; carência de um matador efetivo dura anos

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08/02/2011 às 14h35

O Corinthians tem há pouco mais de dois anos o maior artilheiro da história das Copas do Mundo, Ronaldo. E por mais contraditório que seja, procura há cerca de um ano e meio um camisa 9.

Os primeiros seis meses do Fenômeno em sua volta ao país foram bastante produtivos e renderam um título paulista e outro da Copa do Brasil ao clube. Daí em diante, porém, a presença do atacante em campo se tornou menos constante, assim como o sucesso da equipe.

Agora, finalmente será apresentada uma solução para a ‘Ronaldo-dependência’. Liedson foi aprovado nos exames médicos nessa segunda-feira e nesta terça deve ser apresentado como jogador corintiano novamente após oito anos no Sporting, de Portugal, onde tornou-se o maior artilheiro estrangeiro da história do clube e foi levado à Copa do Mundo da África do Sul pela seleção lusa.

Aos 33 anos, Liedson não tem tempo para readaptações. O Corinthians foi eliminado na fase preliminar da Copa Libertadores, vive sua pior crise desde o rebaixamento no Campeonato Brasileiro, em 2007 – crise amenizada pela vitória sobre o Palmeiras no domingo ­ e o casamento entre torcida e Ronaldo nunca esteve tão desgastado. A falta de gols e o excesso de peso do ídolo tirou de vez a paciência dos fãs.

Liedson é esperança da sedenta torcida corintiana
Crédito da imagem: Agência Estado e Reuters
Pesa a favor de Liedson, contudo, o histórico dos seus antecessores. Antes do agora criticado Ronaldo, jogadores bem mais questionados tentaram assumir o posto de goleador corintiano.

Souza chegou em 2009 ao Parque São Jorge e virou motivo de piada pela má pontaria na frente do gol. Durante a campanha do rebaixamento, Clodoaldo chegou a ser chamado de ‘Clodô Eto’o’. Semelhanças, porém, só no nome. No mesmo ano, Finazzi até marcou seus gols, mas também não durou. Antes dele, Rafael Moura teve sucesso efêmero. Unanimidade de verdade no ataque, só com Carlitos Tevez, que se despediu do clube em 2006.

Se repetir o que fez em sua primeira passagem pelo Corinthians, Liedson não terá problemas em aplacar a ânsia da torcida. Nos seis meses em que jogou com o uniforme alvinegro, no início de 2003, o brasileiro naturalizado português fez 22 gols em 38 partidas.

O primeiro semestre não reserva muita coisa para o time, já que resta apenas a disputa do Campeonato Paulista. Caso Liedson mostre que continua sendo o jogador de oito anos atrás, no entanto, o corintiano pode encontrar alguma esperança em um ano aparentemente perdido.

MSN

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