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Mãe comove ao relatar transformação de menino resgatado em orfanato

Priscilla, então, partiu para lá com o objetivo de adotá-lo.

Por Diário do Sertão

06/12/2016 às 11h00 • atualizado em 06/12/2016 às 11h37

No orfanato, menino foi encontrado subnutrido e sem perspectiva de melhora Foto: Reprodução/Facebook

Quando Priscilla Morse viu a foto do pequeno Ryan, no Facebook, em julho de 2015, ela teve uma certeza: precisava salvá-lo. Moradora de Nashville, no Tennesse (EUA), ela ignorou a presença de um oceano entre ela e o menino, que se encontrava subnutrido em um orfanato de Sófia, na Bulgária, após ser encontrado abandonado na rua. Priscilla, então, partiu para lá com o objetivo de adotá-lo.

Chegando ao solo búlgaro, encontrou o garotinho pesando apenas 3 kg, aos 7 anos de idade. Passou duas semanas convivendo com Ryan em processo de adaptação enquanto dava entrada na papelada para adoção e traslado do menino para os Estados Unidos. “As fotos não mostram o estado real dele. Quando o vi em seu quarto, tive certeza que ele iria morrer. Implorei ao meu marido para que o adotássemos. A Bulgária é um país lindo, mas não há por lá recursos suficientes para cuidar corretamente de um caso como o dele. Tudo que ele precisava era de um tubo de alimentação”, comentou Priscilla, em entrevista ao jornal “Metro”.

A adoção ocorreu apenas em outubro do ano passado. Agora, 11 meses depois, Ryan engordou,se encontra saudável e já pesa 10 kg, bem distante do quadro em que foi encontrado. “Meu dedo indicador era do tamanho de sua coxa”, relembra a mãe, que também foi adotada quando pequena. “Quando voltamos pros Estados Unidos, fomos direto ao Hospital Infantil Vanderbilt, nem passamos em casa”, recorda Priscilla, que já é mãe de outra criança, também adotada há quatro anos.

Priscilla e Ryan: primeiro contato ocorreu em julho de 2015; a adoção veio em outubro do mesmo ano Foto: Reprodução/Facebook

Priscilla e Ryan: primeiro contato ocorreu em julho de 2015; a adoção veio em outubro do mesmo ano Foto: Reprodução/Facebook

“Os médicos relataram que nunca haviam visto algo parecido: um menino basicamente passar fome por sete anos e se manter vivo”, afirma a mãe de Ryan, que passou a se alimentar sem o tubo apenas em março deste ano. Ele já emite alguns sons, sorri e consegue fazer contatos visuais, segundo Priscilla. “Ainda vão ser necessários muitos anos para que ele evolua concretamente. Mas sei que ele é a criança mais feliz do mundo. Acorda sorrindo e vai dormir sorrindo. É o bebê da família”, celebra.

Ryan é acompanhado de perto por diversos médicos. Segundo diagnósticos em conjunto, ele é portador de paralisia cerebral, que seria a suposta causa de seu abandono, além de um nanismo agudo decorrente de seu longo quadro de subnutrição.

“Eu chamaria a atenção de pessoas que querem adotar uma criança para que olhem com carinho para aquelas portadoras de deficiência”, alerta Priscilla, que esta semana, em seu Facebook, postou um texto em homenagem a Ryan. “Seu cabelo é espesso e brilhante, sua pele não é mais pálida, seus lábios estão cor-de-rosa. Agradeço a Deus por me permitir a restauração desta criança”, celebrou a mãe em sua publicação. Em tempo: ela administra uma página no Facebook em que exibe o progesso de Ryan em fotos e vídeos.

Extra Globo

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