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VÍDEO: Governador destaca mutirão de cirurgias ortopédicas em Patos e lamenta “fila da vergonha”

João Azevêdo disse que a Paraíba conta com um programa chamado de Opera Paraíba o qual visa acabar o que ele denominou de "fila da vergonha".

Por Luiz Adriano

05/07/2021 às 17h17 • atualizado em 05/07/2021 às 17h26

O Governador João Azevêdo (Cidadania) destacou a realização de 26 cirurgias ortopédicas feitas no Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro (CHRDJC) de Patos, e disse que a Paraíba conta com um programa chamado de Opera Paraíba. O gestor explicou que a iniciativa visa acabar o que ele denominou de “fila da vergonha”, que é uma lista de nomes de pessoas que esperam cirurgias eletivas durante um a dois anos.

“Fizemos esse mutirão que atingiu 26 pacientes que estavam ai no início do mês, precisando dessas cirurgias, então os especialistas da unidade de saúde acreditam que isso é um reflexo dessa retomada do crescimento, do ritmo normal das atividades, e que começam acontecer acidentes de trânsito”, pontuou.

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(Foto: Secom-PB)

João Azevêdo explicou que a pandemia tem atrapalhado a realização dessas cirurgias, mas segundo o executivo estadual, “muitas vezes se faz necessário quando há um aumento de demandas de determinado seguimento, como foi o caso de Patos em que houve um aumento da demanda nos últimos dias para cirurgias ortopédicas”, ressaltou.

O MUTIRÃO

O mutirão começou na última terça-feira (29), quando foram realizados sete procedimentos de fraturas e no dia seguinte, foram atendidos mais oito pacientes que necessitavam de cirurgias também decorrentes de fraturas em membros inferiores e superiores e vai seguir neste ritmo até todos os pacientes serem operados.

O coordenador da Ortopedia do Complexo, médico João Suassuna, explicou que a rotina da unidade previa a realização de quatro cirurgias por turno, mas, devido à suspensão do isolamento social e o aumento da demanda, houve a necessidade de ampliar esse serviço de forma emergencial. “Enquanto estávamos em isolamento social dava para atender a demanda nestas condições operando em um turno, mas com a retomada do ritmo das cidades, aumentou os acidentes de trânsito e, consequentemente, a nossa demanda no setor ortopédico, o que nos levou a realizar esse mutirão”, afirmou o médico.

O diretor geral do Complexo, Francisco Guedes, lembrou que a iniciativa do mutirão foi a melhor forma de resolver essa questão, garantindo mais agilidade no atendimento dos pacientes. “O mutirão foi uma ação emergencial. Estamos em plena realização das obras em nosso bloco cirúrgico, o que nos obrigou a deslocar nossos procedimentos para a sede da clínica Ginecam enquanto durarem as obras, mas estamos atentos a essa questão do aumento do número de acidentados e da demanda de procedimentos ortopédicos. O importante é que estamos resolvendo o gargalo que se formou com a realização do mutirão”, explicou Francisco.

DIÁRIO DO SERTÃO

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