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Ex-diretor da Petrobras Roberto Gonçalves é condenado por Moro

Ele foi sentenciado a 15 anos e dois meses por corrupção, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa. Cabe recurso

Por Diário do Sertão

25/09/2017 às 15h36

PR - LAVA JATO/39ª FASE/ROBERTO GONÇALVES/ARQUIVO - POLÍTICA - Foto de arquivo de 16/05/2014 do ex-gerente da Petrobrás Roberto Gonçalves, que foi preso nesta terça-feira, 28, em Boa Vista (RR), na 39ª fase da Operação Lava Jato, denominada Operação Paralelo. Ele já havia sido preso na 20ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Operação Corrosão, em novembro de 2015. 16/05/2015 - Foto: GERALDO BUBNIAK/AGB/ESTADÃO CONTEÚDO

O ex-gerente da Petrobras Roberto Gonçalves foi condenado a 15 anos e dois meses por corrupção, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa. A sentença de primeira instância foi dada pelo juiz Sérgio Moro e divulgada nesta segunda-feira (25/9).

Gonçalves, preso desde março deste ano, é apontado como “herdeiro” dos acordos de propina estabelecidos na estatal. Ele foi o sucessor de Pedro Barusco, entre março de 2011 e maio de 2012. Na denúncia contra o ex-diretor, são citados contratos irregulares da Petrobras com os consórcios Pipe Rack e TUC, integrados pelas empreiteiras Odebrecht e UTC.

Além disso, a obra de construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), avaliada em R$ 5 bilhões, foi usada para desvios de dinheiro. O ex-gerente usava off-shores para dividir os valores. Apenas na Suíça, foram identificadas movimentações de US$ 5 milhões.

Os procuradores informaram na denúncia que foram identificadas cinco contas bancárias, uma delas registrada em nome da offshore Fairbridge Finance SA, que tem Roberto Gonçalves como beneficiário final. Esta conta teria recebido, em 2011, cerca de US$ 3 milhões de offshores ligadas ao Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht.

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