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VÍDEO: Calor pode provocar queimadas, mas bombeiro de Cajazeiras revela que a maioria é por ação humana

Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de baixa umidade relativa do ar para 16 estados e o Distrito Federal nos próximos dias

Por Luis Fernando Mifô

19/09/2023 às 17h05 • atualizado em 19/09/2023 às 17h08

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de baixa umidade relativa do ar para 16 estados e o Distrito Federal nos próximos dias. O alerta principal é amarelo, ou seja, perigo potencial, valendo até às 22h da próxima quinta-feira (21).

A previsão é que o pico da onda de calor pela qual o Brasil passa seja no próximo sábado (23), sendo que o bloqueio atmosférico (ou bolha de calor) responsável pelo aumento de temperatura ainda mostra avanços na região central.

Esse cenário de calor e estiagem pode provocar, entre outros problemas, queimadas em vegetação seca. Mas o tenente Teodozio, subcomandante do 5º Batalhão do Corpo de Bombeiros de Cajazeiras, diz que a maioria dos incêndios em matas e terrenos baldios é provocada pela ação humana.

Segundo ele, o Corpo de Bombeiros de Cajazeiras atendeu mais de 100 ocorrências de focos de incêndio em agosto deste ano, a maioria na zona urbana. Geralmente esses focos são provocados por pessoas que colocam fogo em lixo e ou nos terrenos baldios para “limpar” o mato.

Terreno queimado em Cajazeiras

Tenente Teodozio explica que quando o incêndio ocorre em áreas de difícil acesso na zona rural, não é possível levar o caminhão tanque, apenas o carro pequeno. “O problema é que essas máquinas não entram em qualquer tipo de terreno. Então, na zona rural a gente usa um veículo pequeno e a gente fica munido de bombas costais e abafadores para debelar as chamas”, ele diz.

Os incêndios, além de causarem estrago no meio ambiente, acarretam problemas respiratórios na população. “Em relação à situação de queimadas, a gente pede encarecidamente à população que não ateie fogo, porque esse período é de estiagem, o que dificulta ainda mais a nossa ação, principalmente em locais de vegetação densa e mais distantes da nossa zona de atuação”, orienta o bombeiro.

DIÁRIO DO SERTÃO

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