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VÍDEO: Mãe e companheira são presas por suspeita de matar bebê de seis meses em São José de Piranhas

Segundo a Polícia Militar, a mãe confessou a culpa da morte da criança e tentou livrar a companheira. No entanto, a companheira também confessou o crime tentando isentar a mãe do bebê

Por Luis Fernando Mifô

09/11/2023 às 15h42 • atualizado em 09/11/2023 às 15h47

Duas mulheres foram presas pela Polícia Militar, na manhã dessa quinta-feira (9), suspeitas de terem matado um bebê de seis meses em São José de Piranhas. De acordo com a polícia, uma das mulheres é a mãe da criança e a outra é companheira da mãe.

Major Eugênio, subcomandante do 6º Batalhão da PM em Cajazeiras, relatou ao repórter Elmo Lacerda, da TV Diário do Sertão, que a criança deu entrada em uma Unidade Básica de Saúde de São José de Piranhas levada pela própria mãe e pela companheira dela; e que a equipe médica constatou que o bebê estava morto e apresentava sinais de maus tratos e lesões pelo corpo.

“De imediato e agindo corretamente, a equipe médica comunicou a Polícia Militar, a qual deslocou uma guarnição para o local. Chegando lá, a criança já estava em óbito. Foi dada voz de prisão à mãe e sua companheira e ambas foram apresentadas na delegacia de Polícia Civil à autoridade policial, a quem cabe fazer o flagrante e tentar elucidar os fatos”, contou o major.

A criança foi levada para uma UBS de São José de Piranhas já sem vida (Foto: Redes Sociais)

Ainda segundo Major Eugênio, a mãe confessou a culpa da morte da criança e tentou livrar a companheira. No entanto, a companheira também confessou o crime tentando isentar a mãe do bebê. Diante disso, as duas foram presas e conduzidas à delegacia. No momento da prisão, elas não explicaram à Polícia Militar como a criança foi morta.

“Ficou nesse jogo, uma tentando excluir a responsabilidade da outra. Então, nesse caso, a autoridade policial vai ter que fazer uma investigação para apontar a participação de cada uma nesse episódio”, disse o PM.

O corpo da criança foi encaminhado ao Instituto de Polícia Científica (IPC) de Cajazeiras para exames que vão determinar a causa morte.

DIÁRIO DO SERTÃO

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