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VÍDEO: Suspeito de abuso sexual infantil na PB se aproximava de mulheres para obter acesso às crianças, diz PF

A Polícia Federal deflagrou a segunda fase da "Operação Saman", com o objetivo de apurar crimes de armazenamento e compartilhamento de material contendo abuso sexual infantojuvenil na Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte

Por Luis Fernando Mifô

15/10/2025 às 11h31 • atualizado em 15/10/2025 às 20h25

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (15), em três estados, a segunda fase da Operação Saman, com o objetivo de apurar crimes de armazenamento e compartilhamento de material contendo abuso sexual infantojuvenil.

Investigações apontam que o principal suspeito conseguia acesso às crianças após se aproximar de mulheres em situação de vulnerabilidade social com filhas pequenas. Pelo menos oito menores podem ter sido vítimas. Até agora, cinco foram identificadas.

Foi constatado também que o investigado utilizava diversas contas para aliciar menores e induzi-las à produção e envio de imagens com conteúdo ilícito.

As apurações indicam ainda que, em alguns casos, as mães das vítimas facilitaram contato com o suspeito e enviaram imagens das crianças em troca de dinheiro.

Polícia Federal deflagra segunda fase da “Operação Saman” (Foto: PF)

Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva nas cidades de Alhandra e Pitimbu, na Paraíba; em Acaraú e Paracuru, no Ceará; e na cidade de Baraúnas, no Rio Grande do Norte.

A Polícia Federal alerta aos pais e aos responsáveis sobre a importância de monitorar e orientar seus filhos no mundo virtual e físico, protegendo-os dos riscos de abusos sexuais.

“Conversar abertamente sobre os perigos do mundo virtual, explicar como utilizar redes sociais, jogos e aplicativos de forma segura e acompanhar de perto as atividades online dos jovens são medidas essenciais de proteção”, diz a PF.

“Estar atento a mudanças de comportamento, como isolamento repentino ou segredo em relação ao uso do celular e do computador, pode ajudar a identificar situações de risco. É igualmente importante ensinar às crianças e adolescentes como agir diante de contatos inadequados em ambientes virtuais, reforçando que podem e devem procurar ajuda”, ressalta.

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