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Salomão: me atacam para afastar empresas interessadas no petróleo de Sousa

O prefeito de Sousa protestou contra decisão do juiz federal que determinou seu afastamento. Salomão acredita que a sentença soa como prenúncio para geração de instabilidade administrativa.

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28/10/2007 às 12h39

O prefeito de Sousa, Salomão Gadelha (PMDB), disse, neste final de semana, que a decisão do juiz da 8ª Vara Federal de Sousa, Francisco Glauber, além de ser um "grande equívoco" aparece como um prenúncio para geração de instabilidade político-administrativa do município e afugentar as empresas interessados na exploração do petróleo da região, do qual tem sido um defensor árduo. 

“Por outra razão, sou forçado a irresignar-me com o julgamento antecipadíssimo da causa, faltando exatamente 32 dias para a realização da licitação pertinente à bacia de petróleo do Município de Sousa", frisou Gadelha. 

Salomão divulgou nota de esclarecimento sobre a decisão prolatada pelo juiz na última sexta-feira. A sentença da Justiça Federal determina o afastamento do prefeito e vice de Sousa, André Gadelha (PMDB), bem como determina a suspensão dos direitos políticos de ambos e manda devolver aproximadamente R$ 4 milhões por suposto desvio de verbas na Secretaria Municipal de Saúde. A condenação atinige também parentes de Gadelha. 

O prefeito de Sousa entende que o julgamento se deu sem a realização de ato instrutório, sem prova jurisdicionalizada, nem realização de qualquer audiência para apurar os fatos. 

“Não houve perícia, conforme requerido. Nenhuma testemunha foi ouvida. É uma decisão que afronta o estado democrático de direito, fere de morte o princípio da ampla defesa e do contraditório”, protesta Salomão. 

Da Redação do DIÁRIO DO SERTÃO

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