Empresário revela que população de Sousa deseja um prefeito que encare os desafios e não seja medroso
Ele disse que apesar de a prefeitura ter dinheiro para aplicar em áreas como saúde, educação e infraestrutura, a cidade não obtém melhorias
O sousense Zenildo Oliveira (PSD) lamentou mais uma vez a inércia dos poderes executivos em Sousa na resolução dos problemas essenciais para a população como o mal atendimento nos PSF´s, a falta de estrutura para que os profissionais da educação possam ofertar uma melhor qualidade no ensino público, uma não campanha de tapamento de buracos nas principais avenidas e ruas de Sousa, a falta de esgotamento sanitário nos bairros, dentre outras mazelas atuais. Em resposta as lamentações dadas pelo gestor no qual revela que não sabe como contornar a crise econômica enfrentada pelo país, Zenildo sugerem medidas simples como corte de comissionados, redução de diárias e aplicação eficiente dos recursos públicos.
Para Zenildo, o povo está cansado de ouvir seus gestores públicos procurarem os meios de comunicação só para se lamentar e jogar suas responsabilidades para as crises. Ele lembra, incialmente que esse discurso de que não tem recursos não condiz com a realidade dos balancetes e projeções orçamentarias reveladas ontem (25) pelo Observatório de Informações Municipais onde mostra que os repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), para Sousa em Abril e Maio terão um relevante aumento de receitas. Em abril o FPM para Sousa será de R$ 2.004.855, já em Maio esse valor subirá para R$ 2.345.680.
O pessedista sousense disse que apesar de a prefeitura ter dinheiro para aplicar em áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura, por exemplo, a cidade não obtém melhorias nesses setores. “Todo mundo se queixa da gestão do sistema de saúde e educação. E o pior é que estamos colocando cada vez mais dinheiro no sistema. Não é que esteja havendo pouco investimento. A prefeitura de Sousa arrecadou somente de janeiro a dezembro de 2015 R$ 95.256.595,02 em receitas correntes que englobam impostos, taxas, transferências correntes dentre outras fontes de manutenção do poder público. E a qualidade de atendimento está igual ou pior que dez anos atrás. Como se explica mais dinheiro e menos qualidade? Má gestão dos recursos. O prefeito já passou do tempo para parar de se lamentar e começar a trabalhar”, disse Oliveira que vem desenvolvendo com a sociedade sousense um projeto colaborativo de desenvolvimento para Sousa.
O levantamento, feito pelo sousense Zenildo Oliveira a partir dos dados do Tribunal de Contas do Estado (TCE) (Sagres), inclui tributos que são repassados ou saem diretamente do bolso dos sousenses. É o caso do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) que arrecadou R$ 622.558,35, do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) que embolsou R$ 434.019,04, do Imposto Retido nas Fontes s/ Rendimentos do Trabalho R$ 543.882,79, da Taxa de Licença para Funcionamento de Estabelecimentos Comerciais, Industriais e Prestação de Serviço que arrecadou R$ 304.112,28.
“Encontramos em Sousa um dos piores índices de gestão publica de saúde se compararmos a outras cidades. Temos que aumentar o número de equipes de PSF. O SUS só paga leito e há um déficit de leitos. Pergunto por que Sousa não pode ter um Hospital da Criança e do Adolescente nos moldes do de Campina Grande? Pode, pois segundo dados do Sagres o prefeito recebeu somente do Sistema Único de Saúde –SUS, referente a repasses do Fundo Municipal de Saúde, disponibilizados através do Governo Federal de janeiro a dezembro de 2015 R$ 29.276.569,99. De Serviços de Fornecimento de Água entrou nos cofres da prefeitura R$ 3.229.364,14. Ou seja, dinheiro tem o que falta é gestão!”.
Para Zenildo, ao invés de culpar terceiros a administração municipal deveria fazer o dever de casa cortando diárias dos comissionados que segundo denúncias do Jornal a Paraíba a cidade Sorriso foi no ano passado a segunda do Estado que mais faz uso dessa verba, gastando mais do que Campina Grande que tem uma população seis vezes maior.
Outra medida defendida por Zenildo é a redução do número de comissionados que atualmente são mais de 600 apadrinhados políticos, que somente em 2015 consumiram dos cofres públicos mais de R$ 13.600.000,00 milhões em pagamentos. Para se ter uma ideia dessa valor, o sousense lembra que a prefeitura investiu no mesmo período segundo dados do Tribunal de Contas do Estado (TCE) (Sagres) somente R$ 2,9 milhões em áreas essenciais como: Agricultura; Comércio e Serviços; Cultura e Desporto e Lazer. Ou seja, a prioridade continua a se com os apadrinhados políticos. Os dados podem ser facilmente comprovados acessando o portal: www.sagres.tce.pb.gov.br.
Assessoria de comunicação
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