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Em Cajazeiras, desembargador do RJ diz que impeachment de Dilma é golpe – VÍDEO

Siro Darlan ressalta que o impedimento da presidenta é uma manobra política, e que se o julgamento for jurídico, ela voltará ao cargo

Por Jocivan Pinheiro

27/05/2016 às 15h49

Durante visita a Cajazeiras para proferir uma palestra no XI Simpósio Regional de Ciências Humanas e da Saúde da Faculdade São Francisco da Paraíba (FASP), o cajazeirense radicado no Rio de Janeiro, Siro Darlan, que é desembargador do Tribunal de Justiça do Rio, disse que o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT) não cumpre as regras institucionais porque ela não cometeu crime de responsabilidade e por isso trata-se de um golpe.

Desembargador Siro Darlan em Cajazeiras

Desembargador Siro Darlan em Cajazeiras

Siro Darlan ressalta que o impedimento da presidenta é uma manobra política, e ele acredita que se o julgamento for jurídico e não político, ela voltará ao cargo.

“Não houve efetivamente crime de responsabilidade. Vamos aguardar que não seja um julgamento político, seja um julgamento jurídico. Se for um julgamento jurídico, não haverá impeachment”, comenta.

“Houve no máximo uma irregularidade contábil que é passível de ser solucionada sem essa quebra  da institucionalidade. Ela foi eleita por 54 milhões de votos e isso numa democracia tem que ser respeitado. Se não for respeitado, é golpe”, completa.

O advogado Joaquim Alencar, que coordena o curso de Direito da FASP, também concorda que o processo de impeachment é um golpe político, mas não crê no retorno da presidenta.

“Nós tivemos em 64 um golpe centrado nas Forças Armadas e agora um golpe diferente, um golpe midiático, judiciário. Com apoio do empresariado, a nossa presidenta Dilma foi afastada do poder e provavelmente não voltará.”

DIÁRIO DO SERTÃO

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