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Ex-candidato a prefeito revela que Zé Aldemir pediu que desistisse da eleição, declara que povo tem “metralhadora” e se emociona ao contar que “soltaram cachorros” pra ele. Vídeo

Ele ainda deu zero aos senadores da PB e ao presidente Michel Temer: “Golpistas. Votaram contra o povo, mas vão ter a resposta"

Por Diário do Sertão

20/03/2017 às 10h08 • atualizado em 20/03/2017 às 14h26

O entrevistado Caldeirão Político dessa sexta-feira (17) foi o ex-candidato a prefeito de Cajazeiras e ex-deputado federal, o sapateiro Antonio Gobira. O sapateiro negou convite para compor a majoritária com o atual prefeito Zé Aldemir. “Ele foi a minha casa dois dias antes da eleição e pediu para eu renunciar a campanha, mas tenho que ser honesto, ele não me ofereceu nada para eu desistir”.

O ex-candidato deu nota zero ao presidente Michel Temer (PSB) e disse que o presidente não terminará o mandato. “Vai ser afastado. Esses corruptos têm que sair do poder”.

Gobira deu nota seis ao governado Ricardo Coutinho (PSB) e disse que precisa melhorar a segurança. Já aos senadores da Paraíba, Cássio, Raimundo Lira e Zé Maranhão, ele deu zero e justificou: “Golpistas. Votaram contra o povo, mas vão ter a resposta porque o povo tem metralhadora, que é o voto”.

Chico Cardoso entrevistou o sapateiro Antonio Gobira

Partido
Desfiliado do PSOL, o sapateiro revelou que já escolheu seu novo partido, mas não quis dizer qual legenda, mas adiantou que poderá sair candidato a deputado federal ou senador. “Recebi visita de uns 10 partidos, mas vou ser presidente dessa legenda em Cajazeiras”.

E Zé?
O oposicionista disse ser cedo para avaliar a gestão de Zé Aldemir, mas criticou a falta de atuação de alguns secretários. “Precisa fazer reforma no secretariado porque a cidade está parada”.

Revelação
O ex-candidato contou que foi ‘rejeitado’ por alguns eleitores, pois em uma das residências que bateu a porta, uma mulher mandou que se retirasse. Já em outra, o cidadão soltou os cachorros da casa. “Deixei pra lá, mas isso aconteceu comigo porque sou pobre, negro e sapateiro. A discriminação é grande”.

DIÁRIO DO SERTÃO

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