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CZ no “SPC”, atravessadores que faturaram dinheiro com contratações milionárias no carnaval e contradição na gestão movimentam semana

Os possíveis “atravessadores” das negociações, segundo se comenta, faturaram um excelente “por fora”, basta comparar a cidade de Guarabira com Cajazeiras.

Por Diário do Sertão

20/05/2017 às 06h09 • atualizado em 20/05/2017 às 16h36

Vai sair do atoleiro
A prefeitura municipal de Cajazeiras, com a assinatura pelo presidente Michel Temer, nesta terça-feira (16) de uma medida provisória autorizando o parcelamento em 200 vezes das dívidas dos estados e municípios com o INSS, além de um desconto de 25% nas multas e encargos e de 80% nos juros, a dívida do IPAM, que deve ultrapassar os 30 milhões de reais, vai ter um abatimento considerável.

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Vai sair do atoleiro
O argumento é de que as mudanças nas regras da aposentadoria podem ajudar os prefeitos a diminuir o peso da fatura da Previdência e, conseqüentemente, o déficit daqueles que já possuem regime próprio, a exemplo de Cajazeiras. Mas o afago do governo tem troca: o apoio dos prefeitos junto aos congressistas a favor da Reforma da Previdência.

Prefeito José Aldemir durante debate de carnaval da TV Diário do Sertão

Vai sair do atoleiro
Hoje a prefeitura de Cajazeiras está inadimplente, mas com esta medida vai conseguir se regularizar e passar a receber recursos de emendas voluntárias apresentadas por parlamentares e essas emendas têm sido a moeda de troca por votos favoráveis à Reforma da Previdência. É um toma lá com retorno sem fim. Sempre tem uma negociata pelo meio para favorecer algum político.

Marinheiro de primeira viagem
O prefeito de Cajazeiras, José Aldemir, teria sido enganado com relação aos valores das bandas e cantores que se apresentaram no carnaval de Cajazeiras? Os possíveis “atravessadores” das negociações, segundo se comenta, faturaram um excelente “por fora”, basta comparar a cidade de Guarabira com Cajazeiras: para quatro cantores/atrações Cajazeiras pagou R$440.000,00 e para os mesmos a cidade de Guarabira pagou R$230.000,00, portanto uma diferença de R$210.000,00. Não é pouca a diferença.

Mercado volúvel
Este mercado de contratação de bandas e cantores sempre foi motivo de noticias não tão republicanas e em alguns casos fica mais do que visível, a partir da não exigência de licitação, que os valores extrapolam os limites da decência e da honestidade. Quando é que vai acabar esta imoralidade? Quando é que vai existir uma regulamentação? Talvez com a colaboração do Ministério Público um dia isto possa acontecer.

Secretário José de Anchieta

100 mil reais
Este valor é o que foi divulgado na imprensa, no dia 2 de março de 2017, por um secretário da prefeitura de Cajazeiras, que teria sido a despesa da gestão municipal com o carnaval e que teria sido arrecadado um montante “aproximado de 400 mil reais com patrocínios”, que juntos pagariam os 500 mil reais dos custos com as atrações musicais. Em nome da transparência por que não foi prestado contas destes números?

550 mil reais
Este teria sido o valor pago para as grandes atrações do carnaval de Cajazeiras, em todas elas os contratos foram feitos sem exigências de licitações, conforme reza a lei das licitações, mas ficaram muitos itens sem uma devida explicação ao povo da cidade, em nome do zelo com o dinheiro público e com a maior bandeira do governo: a da transparência.

Explicando
O secretário de comunicação da prefeitura de Cajazeiras, em nota, explicou as razões das diferenças “Negamos qualquer superfaturamento no evento carnaval. O vereador (Rivelino Martins) quer fazer um comparativo do preço das atrações achando que bandas e artistas tem preço de se comprar arroz no supermercado. Todos sabem que se contratar uma atração conforme o dia da semana o preço varia. Por exemplo, se um artista ou banda canta numa cidade numa segunda, terça, quarta, quinta o preço é um se for num final de semana num “sábado” o preço é outro.”

Explicando
Segundo o Secretário, “da mesma forma na época de festa ou alta temporada. O valor de um artista ou banda num período varia. Foi feito um comparativo com outros eventos de algumas cidades que foram realizados fora da época do carnaval. Ele se equivocou ou foi mal assessorado quando disse na tribuna que os valores das atrações pesquisadas são do período do carnaval”

Seria o fim
Só um louco poderia imaginar, pelo menos neste momento, que Carlos Antonio poderia está num palanque defendendo o nome de Júnior Araújo para deputado estadual e Vituriano para federal. A aceitação dos aliados dos dois lados seria imaginável e impossível, nem mesmo numa composição pró-candidato a governador das oposições.

Atolados na lama
É um escândalo por cima do outro entre os políticos com assento no Congresso Nacional e no poder executivo do Palácio do Planalto Central. O país tá pegando fogo. Quem escapará? Talvez dê para contar nos dedos das mãos os políticos sérios deste nosso sofrido e espoliado Brasil.

Gazeta do Alto Piranhas

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