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VÍDEO: Vice-prefeito diz que Jucinério deveria voltar à bancada de situação porque não tem para onde ir

Marcos do Riacho do Meio admitiu que pode ter havido falta de diálogo entre o vereador e o prefeito José Aldemir, mas não vê isso como motivo para rompimento

Por Luis Fernando Mifô

31/01/2019 às 13h59 • atualizado em 31/01/2019 às 14h03

O vice-prefeito de Cajazeiras, Marcos do Riacho do Meio (PT), admitiu que pode ter havido falta de diálogo entre o vereador Jucinério Félix (PPS) e o prefeito José Aldemir (PP), mas não vê isso como motivo para que o parlamentar tenha deixado a bancada de situação na Câmara Municipal.

Ao comentar sobre o rompimento da aliança entre Jucinério e o prefeito, Marcos se referiu ao vereador como membro da situação: “Fui vereador ao lado de Jucinério. Foi um grande vereador de oposição e está sendo também um grande vereador de situação. Eu o considero ainda como situação porque ele foi eleito pela situação”.

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Em outubro do ano passado, Jucinério Félix anunciou sua saída da bancada de situação na Câmara alegando falta de diálogo da gestão municipal com ele. No entanto, Marcos do Riacho do Meio afirma que o vereador foi ‘prestigiado’ pelo prefeito com cargos importantes e que seus indicados continuam à frente desses cargos.

“Não acho nem um motivo de Jucinério ter deixado a bancada de sustentação. Às vezes foi falta de conversa, de entendimento. O vereador Jucinério foi prestigiado na gestão de José Aldemir. Até na montagem do governo ele tem várias coordenações e as pessoas que ele colocou no governo estão fazendo um ótimo trabalho”, respondeu o vice-prefeito.

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Vereador Jucinério Félix (Foto: Cavalcante Jr.)

Marcos do Riacho do Meio afirma ainda que a gestão municipal está disposta a se entender novamente com o vereador porque o único grupo que Jucinério tem para fazer parte é o da bancada de situação.

“Ele não tem outro lugar para ir. Para onde ele for, não vai ser bom para Jucinério. O lado dele é o lado de Marcos do Riacho do Meio, de Neguim do Mondrian [PSD], de Neto da Vila Nova [PPL], Eriberto da Cagepa [PP], Eudomar Filho [PTC]. O lado de Jucinério é esse lado. Acho que é falta de conversa, até porque a gente tem que somar, não pode diminuir. Tem que trazer mais força e não perder a que tem”.

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