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VÍDEO: Em Cajazeiras, professor diz que impeachment de Bolsonaro deve partir do povo e não do Congresso

Nildo Ouriques, do Departamento de Economia da Universidade Federal de Santa Catarina, esteve em Cajazeiras como convidado especial da 11ª Semana Nacional de História da UFCG

Por Jocivan Pinheiro

02/09/2019 às 14h23 • atualizado em 02/09/2019 às 14h27

Pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira pela Folha de S.Paulo mostra queda na popularidade do presidente Jair Bolsonaro (PSL). O percentual de reprovação subiu de 33% para 38% em relação ao levantamento feito em julho.

Em entrevista ao programa Olho Vivo, o professor Nildo Ouriques, do Departamento de Economia da Universidade Federal de Santa Catarina, opinou sobre a possibilidade de impeachment do presidente. Nildo Ouriques esteve em Cajazeiras como convidado da 11ª Semana Nacional de História da UFCG.

VEJA TAMBÉM: Professor de Santa Catarina diz que Bolsonaro está montando regime proto-fascista

Para Ouriques, o governo Bolsonaro segue duas linhas: a proto-fascista e a agenda ultraliberal ‘entreguista’ do ministro da Economia Paulo Guedes. Segundo o professor, são motivo suficiente para o impeachment, mas a iniciativa não deve partir apenas do Congresso, mas da população.

“Isso já é motivo suficiente para destituir o presidente. Mas a destituição do presidente, mais do que uma manobra parlamentar, depende de algo fundamental, que é a gente ter maioria na população, e a população votou num político degradado, um militar de quinta categoria, porque entendia, erroneamente, que ele vinha para mudar tudo isso que está aí, e ele não mudou porque ele não pode entregar aquilo que prometeu”.

Nildo Ouriques, que é membro do Diretório Nacional do PSOL, disse que a esquerda brasileira precisa se vincular à população no desejo de um novo sistema político.

“Vamos ter que ter vínculo com a população e entender que a população está cansada do sistema político. O sistema político está caduco e a população não acredita nos políticos que estão aí”.

Redação DIÁRIO DO SERTÃO

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