VÍDEO: Com panelaço, grupo de aposentados de Cajazeiras protesta por causa de atraso salarial do IPAM
"Tem gente passando fome. Muitos aposentados e pensionistas vivem desse salário, e o dinheiro do IPAM é sagrado", desabafa uma professora aposentada
Um grupo de ex-servidores públicos municipais de Cajazeiras fez um protesto com panelaço na Praça das Oiticicas, na noite dessa segunda-feira (9), por causa do atraso no pagamento das suas aposentadorias e pensões que é feito pelo Instituto de Previdência e Assistência Social do Munícipio de Cajazeiras (IPAM).
A previsão é que o pagamento referentes a setembro seja feito nessa terça. Mas os funcionários de cargos comissionados do IPAM já receberem seus salários. De acordo com o vereador de oposição Alysson Voz e Violão (PSB), em 30 anos de IPAM essa foi a primeira vez que aposentados e pensionistas não receberam dentro do mês.
“É um desrespeito para com o servidor; para com os inativos, no caso do IPAM, mas também o atraso de pagamento está ocorrendo em relação aos que são ativos. Então, a gente não pode concordar com isso, não aceitamos e estamos aqui emitindo nosso protesto contra essa situação vergonhosa para com os servidores públicos”, protestou o professor Eugênio Rolim, vice-presidente do Sindicato dos Funcionários Municipais de Cajazeiras (SINFUMC).
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Aposentados e pensionistas protestam por causa de atraso salarial do IPAM (Foto: Diário do Sertão)
Um levantamento ao qual o Blog do José Dias Neto teve acesso mostra que dos valores empenhados, apenas a folha dos comissionados, no valor de R$: 30.720,00, foi paga no dia 20 de setembro. As folhas de aposentados e pensionistas, nos valores de R$ 2.016.508,79 e R$ 193.863,30, respectivamente, tem a perspectiva de serem pagas neste dia 10.
“Tem gente passando fome, precisão. Muitos aposentados e pensionistas vivem desse salário, e o dinheiro do IPAM é sagrado, ninguém pode tocar nele. E dia 30, se cair no sábado, o dinheiro é para estar na conta na sexta-feira. Ele [o prefeito] paga atrasado; e quando paga, só sai depois de três horas da tarde. Isso não é gestão. Esse dinheiro está indo para onde?”, indagou a professora aposentada Liduína Nogueira.
DIÁRIO DO SERTÃO
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