VÍDEO: “Querem destruir Bolsonaro, querem desmoralizá-lo”, diz Wallber Virgolino sobre tornozeleira eletrônica
O deputado paraibano apontou diretamente para o Supremo Tribunal Federal e o ministro Alexandre de Moraes, associando a situação a um suposto “consórcio” formado pelo PT e partidos de esquerda
O deputado estadual Wallber Virgolino (PL) classificou como “perseguição implacável” as medidas judiciais impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), incluindo o uso de tornozeleira eletrônica. A fala do parlamentar se deu durante entrevista nesta terça-feira (22) ao programa Olho Vivo, da TV e Rede Diário do Sertão.
“Um momento bastante complexo, bastante temerário. O que vem acontecendo com Bolsonaro não se conta no gibi. É uma perseguição implacável, onde não existe lei, onde não existe limites, não existe regras. Tudo que Bolsonaro faz é considerado uma afronta grave à legislação e vem uma punição em seguida”, afirmou o deputado.
Wallber Virgolino apontou diretamente para o Supremo Tribunal Federal e o ministro Alexandre de Moraes, associando a situação a um suposto “consórcio” formado pelo PT e partidos de esquerda. Segundo ele, o objetivo seria “não só destruir Bolsonaro, mas desmoralizá-lo”.
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O deputado comentou o momento em que Bolsonaro compareceu à Câmara dos Deputados e exibiu a tornozeleira, classificando o ato como simbólico.
“Quando ele mostra a tornozeleira, ele mostra o fim da liberdade, ele mostra o fim da democracia, ele mostra o fim do ordenamento jurídico, ele mostra o fim das regras no Brasil, ele mostra a destruição do Brasil”, declarou.
Apesar de afirmar estar “preocupado” e “triste” com a situação, Virgolino disse acreditar que haverá uma solução para o cenário político atual.
“Eu acho que estamos caminhando para uma solução, estamos caminhando para que países, sobretudo Estados Unidos e seus aliados, interfiram, não na soberania do Brasil, mas interfiram nessa ditadura que se instala no Brasil e a gente volte a ter paz, a gente volte a ter democracia”, concluiu.
Cenário – O ex-presidente é alvo de investigação instaurada no STF no último dia 11, dois dias após o anúncio do aumento de tarifas pelos Estados Unidos. Conforme apuração da TV Globo, o inquérito apura suspeitas de coação no andamento de processos, obstrução de justiça e ataques à soberania nacional.
Entre as medidas restritivas impostas, Jair Bolsonaro deverá utilizar tornozeleira eletrônica e está proibido de acessar suas redes sociais.
Além disso, Bolsonaro deverá cumprir recolhimento domiciliar no período das 19h às 7h e está impedido de manter contato com embaixadores e diplomatas estrangeiros, assim como de se aproximar de embaixadas. Ele também não poderá se comunicar com outros réus e investigados pelo Supremo Tribunal Federal.
Na prática, a determinação também alcança o filho de Bolsonaro, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Assista a entrevista completa com o deputado Wallber Virgolino:
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